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17 de abril de 2024

‘Sou a favor do fim da visita íntima na cadeia’, defende Fahur


Por Nailena Faian Publicado 15/02/2019 às 17h55 Atualizado 20/02/2023 às 02h06
 Tempo de leitura estimado: 00:00

“Sou a favor do fim da visita íntima para presos e presas. Se querem fazer sexo que façam entre eles. Chega de dar moral e mordomias para quem não respeita a sociedade.”

Dono de frases polêmicas disparadas nas redes sociais, como esta, o deputado federal mais votado do Paraná, Gilson Cardoso Fahur, o Sargento Fahur (PSD-PR), reforçou, em entrevista ao portal GMC Online, seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Justiça Sergio Moro. Ele também falou sobre os primeiros projetos que pretende propor e sobre entrar armado no plenário.

Em encontro com Bolsonaro na pré-campanha e após ele ser eleito presidente, Fahur disse que ele tem seu apoio em todos os projetos que beneficiam pessoas de bem e naqueles que endurecem mais ainda a vida de bandidos soltos ou presos.

Com Sergio Moro, Fahur se encontrou na semana passada.

“Primeiramente elogiei sua brilhante trajetória, e me coloquei à disposição na Câmara Federal, para lutar pelo seu projeto anticrime”, lembra.

Projetos de lei

Na Câmara, Fahur já protocolou seu primeiro projeto de lei. A matéria transforma em crime hediondo e aumenta as penas para quem comete crimes dentro da casa ou do comércio da vítima, principalmente se o crime for cometido com violência ou grave ameaça.

O próximo projeto que o deputado federal irá protocolar é polêmico. A intenção é desobrigar o país de separar presos por facções criminosas.

“Em um primeiro momento, pode parecer radical, mas vai inibir criminosos que hoje sabem que se forem presos, vão ficar no convívio com ‘amigos da mesma facção criminosa’. Sem contar as despesas que o Estado tem com a obrigação de manter presos de diversas facões separados”, justifica.

Fahur ressalta que a carreira na polícia o fez enxergar e sentir na pele o quanto são “frágeis e frouxas” as leis do Brasil. “Me mostrou que, infelizmente, aqui bandidos têm mais valor que o cidadão de bem. Essa experiência me norteará em minhas ações dentro do mandato, principalmente tentando mudar o paradigma de que bandido é vítima da sociedade”, diz.

Armado no plenário?

“Eu ando armado em todos os lugares, até para tomar banho”, dispara o deputado.

No entanto, ele afirma que no plenário da Câmara dos Deputados não leva a arma. “Por respeito ao Regimento Interno, não estou usando arma em suas dependências”, diz.

O fato de andar armado diz respeito à profissão que exercia e também por conta de ser uma pessoa alvo de ameaças constantemente. Fahur diz receber muitas ameaças, principalmente pelas redes sociais.

“Uma delas, há algum tempo, indicava que um traficante de nome Sérgio, teria oferecido uma motocicleta CBR 600 cilindradas para quem me matasse, sendo essa ameaça detectada pela inteligência da Secretaria de Segurança Pública”, revela.

Confira algumas frases do deputado divulgadas no Twitter

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