Maringá abre licitação de até R$ 18,8 mi para aterro sanitário
A coleta do lixo orgânico em Maringá é feita pela Secretaria de Limpeza Urbana. A cidade é dividida em Zona Norte e Zona Sul para a coleta. Os servidores passam com os caminhões compactadores a cada dois dias em cada rua da cidade.
Diariamente, são recolhidas em média 400 toneladas de lixo orgânico produzido nas casas dos maringaenses. E para onde vai todo esse resíduo?
Em Maringá, o descarte é feito por uma empresa de Santa Catarina, contratada pela prefeitura, que fica na antiga Pedreira Ingá. No aterro sanitário, a empresa é responsável pelo recebimento, tratamento e descarte do resíduo.
O contrato de cinco anos venceu e a prefeitura abriu uma nova licitação para contratação da empresa para prestação do serviço. O valor máximo que a prefeitura pretende pagar é de R$ 18.844.080,00, explica o secretário de Limpeza Urbana, Paulo Gustavo Ribas.
“A destinação de resíduos orgânicos é necessária para a gente ter um local para estar levando esses resíduos que nós coletamos nas casas todos os dias, que são cerca de, quase, 400 toneladas. A coleta é feita pela secretaria mesmo, o local que nós destinamos hoje, por exemplo, é uma pedreira, então, foram retiradas as pedras, feito o buraco, e esse resíduo é colocado lá dentro e coberto com terra”, diz o secretário.
“Então, é um sistema bem interessante e complexo, diferente dos antigos lixões. Infelizmente, muitos municípios ainda têm aquele sistema de lixão a céu aberto. Hoje, Maringá já conta com uma estrutura totalmente organizada para destinar os resíduos”, completou Ribas.
Segundo o secretário, no contrato vigente, Maringá paga para o aterro sanitário R$ 96 por tonelada de lixo. Isso significa que o quanto a prefeitura gasta para o descarte de resíduos, depende do quanto de lixo é produzido diariamente.
“Os R$ 18 milhões é o valor anual da abertura da licitação, lembrando que a empresa pode e, geralmente, dá descontos para vencer a licitação; e nós não necessariamente precisamos usar tudo, é esse valor no máximo. Hoje, no contrato, está em cerca de R$ 96 por tonelada, agora, nós vamos esperar para ver quanto que a empresa vencedora vai arrematar essa licitação”, explicou o secretário de Limpeza Urbana.
Por isso a importância de fazer a separação do lixo, reforça o secretário. A coleta seletiva recolhe os recicláveis e entrega diretamente nas cooperativas.
“Quanto mais a gente separar os resíduos e menos mandar para o aterro sanitário, menos o município vai pagar. As pessoas separam em casa e, com o material reciclado, elas geram renda para outras famílias. Quando não separam, além de gerar custo para o município, esse lixo é aterrado”, finalizou o secretário Paulo Gustavo Ribas.
A licitação foi publicada na modalidade concorrência global e as propostas serão abertas no dia 17 de janeiro de 2023.