Maringá foi destaque na COP 30, afirma prefeito Sílvio Barros
O prefeito de Maringá, Sílvio Barros (PP), que participou da COP 30 representando a Frente Nacional de Prefeitos, avaliou como “frustrante” o resultado final da conferência climática, mas ressaltou que o problema não está na realização do evento no Brasil. Segundo ele, a escolha da Amazônia como sede foi um diferencial importante e chamou a atenção da comunidade internacional para a realidade da região.
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Para o prefeito, a ausência de grandes líderes mundiais, que gerou críticas e expectativas não atendidas, teria acontecido independentemente do país-sede. “As metas esperadas não foram alcançadas, mas isso aconteceria em qualquer lugar. Se a COP fosse realizada em outro país, o presidente Trump não iria, o Putin também não iria, e muito provavelmente o presidente da China também não iria”, afirmou. “Ainda existe muito negacionismo no mundo em relação à crise climática.”
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O prefeito destacou que a realização da conferência na Amazônia proporcionou um choque de realidade aos participantes. “Mesmo a Amazônia, que tem a maior bacia de água doce do mundo e é vista como pulmão do planeta, está sofrendo com enchentes e secas nunca vistas. O mundo inteiro está enfrentando as consequências das mudanças climáticas e precisamos mudar comportamentos e atitudes”, disse.
Barros ressaltou que Maringá teve destaque na COP 30, apresentando projetos de mitigação de emissões e legislações já aprovadas no município. “Nós fomos considerados uma cidade de referência. Tivemos espaço em diversas ocasiões e recebemos convites para apresentar nossas propostas em outros lugares”, afirmou. Segundo ele, parte das iniciativas apresentadas ainda estão em fase de implantação no município.
O prefeito concluiu dizendo que todos os países, governos e cidadãos precisam assumir compromissos concretos no enfrentamento da crise climática. “A COP foi frustrante em termos globais, mas para Maringá foi muito boa. O Brasil fez uma conferência diferente e mostrou a importância de olhar para a Amazônia com mais responsabilidade.”
