Musicoterapia poderá integrar atendimentos a pessoas com deficiência e TEA em Maringá; entenda
A Câmara de Maringá aprovou, em primeira discussão, na sessão realizada nesta terça-feira, 19, o projeto de lei de autoria do vereador Sidnei Telles (PODE), que cria um programa municipal de incentivo à musicoterapia como tratamento terapêutico complementar. A proposta prevê o atendimento de pessoas com deficiência, síndromes ou Transtorno do Espectro Autista (TEA).
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O projeto valoriza a prática terapêutica já reconhecida pelo seu potencial em estimular o desenvolvimento emocional, cognitivo e social de pessoas com necessidades especiais. Caso seja aprovado em definitivo, o programa poderá ser implantado em clínicas de reabilitação e instituições públicas ou privadas, conveniadas ou não ao município.
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As sessões deverão ser conduzidas por profissionais qualificados, com formação específica e registro em associação de classe. O texto prevê atendimentos individuais ou em grupo, sempre respeitando um plano terapêutico personalizado, com avaliações periódicas para medir a evolução dos pacientes.

Em entrevista à equipe de jornalismo, o vereador destacou a importância da medida.
“A Câmara de Vereadores aprovou, de minha iniciativa, e agora com vários vereadores sendo coautores, esse programa municipal que vai instituir a musicoterapia. Todas as terapias integrativas são importantes, principalmente para as pessoas com deficiência, autismo, síndrome de Down e outras condições que exigem alternativas de tratamento, já que a medicação não resolve toda a dimensão da recuperação. A música é restauradora, está na essência do ser humano, e este programa vai trazer benefícios extraordinários para crianças, idosos e indivíduos em geral”, afirmou.
De acordo com Telles, o programa será implementado pela prefeitura por meio de parcerias, convênios ou servidores públicos habilitados. “Ainda não temos prazo específico para o início das atividades, mas o ânimo para que esse serviço chegue à população tem sido muito grande”, completou.
