Uma parte da reforma do prédio da Câmara de Vereadores de Maringá, iniciada em 24 de julho de 2024 e que deveria ficar pronta um ano depois, 24 de julho deste ano, foi concluída. A etapa que ficou pronta é a do piso superior, onde foram construídos mais oito novos gabinetes para acomodar os oito vereadores a mais da atual legislatura. De 15, passou para 23 cadeiras legislativas.
O aumento do número de vereadores, além de exigir investimentos de R$ 4,1 milhões para ampliação da sede do Legislativo, também levou à locação de um imóvel ao lado, por R$ 22 mil mensais, onde oito gabinetes e mais alguns servidores da Câmara estão trabalhando. O imóvel locado por três anos, por um total de R$ 792 mil, tem 435,27 metros quadrados de área construída.
Os gabinetes dos oito vereadores instalados no prédio alugado já estão começando a ocupar o novo espaço, no segundo piso da sede da Câmara. Segundo a presidente do Legislativo, Majô Capdeboscq (PP), “até sexta-feira próxima (28), os 23 gabinetes dos vereadores estarão na sede do Legislativo”. Informou que uma empresa de mudança foi contratada para ajudar na operação.
Observou que o prédio alugado ainda permanecerá parcialmente ocupado, por outros servidores da Casa, até janeiro, quando o contrato de locação vai completar 12 meses. “Se o imóvel for entregue antes, tem uma multa prevista no contrato, que é alta e não compensa. Depois de um ano de locação, o rompimento do contrato é isento de multa”, observou Majô.
Os atrasos nas obras de reforma da Câmara, segundo ela, se deram por uma série de motivos, entre os quais encanamentos inesperados e atrasos por parte de fornecedores. Lembrou que a construtora chegou a ser multada em R$ 20 mil no decorrer das obras. Majô disse que 85% das obras foram concluídos e que em dois meses quase tudo estará pronto.
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A exceção, explicou, se deve ao elevador, “que vai demorar mais um pouco, porque a fabricante, segundo rito contratual, pediu mais alguns meses de prazo. Deverá ser instalado em maio de 2026”. Destacou ainda que estão sendo executados 1,1 mil metros quadrados de obras, que exigiram demolições e novos projetos hidráulicos e elétricos. “O prazo de um ano foi ambicioso”, comentou.