Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

02 de dezembro de 2025

Para reduzir tempo de espera de pacientes SUS, Maringá investe em clínicas médicas


Por Walter Téle Menechino Publicado 02/12/2025 às 15h18
Ouvir: 00:00

No mesmo dia da semana passada que o Diário Oficial do Município publicou que a secretaria de Gestão de Pessoas havia prorrogado por mais um ano o contrato com o Hospital Bom Samaritano para atender o Sistema de Atenção à Saúde dos Servidores do Município de Maringá (SAMA) informou também que a secretaria de Saúde tinha firmado contratos com 14 clínicas médicas.

Antonio Carlos Nardi
Secretário Municipal de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi: reduzir tempo de espera dos pacientes

Mas os dois fatos não têm relações diretas, como poderia supor os incautos. A prorrogação do contrato com o Bom Samaritano se deu devido à suspensão por tempo indeterminado da licitação que estabeleceria novas condições para atender o plano de saúde da Prefeitura aos servidores municipais e seus dependentes. Já as 14 clínicas são para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Com as novas contratações, passa de 50 o número de clínicas e laboratórios contratados para procedimentos médicos, como consultas, exames químicos e de imagem, diagnósticos e cirurgias. A primeira leva de contratações foi em maio, a segunda em setembro e a terceira no fim de novembro. “São três lotes de contratos, com recursos de diferentes programas nacionais”, disse, por telefone, o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, nesta terça-feira, 2, pouco antes de embarcar para Brasília.

Com mais clínicas médicas, segundo Nardi, as demandas de procedimentos médicos reprimidas dos anos de 2019 a 2023, que chegavam a 135 mil, foram zeradas. “Ainda restam demandas reprimidas de 2024, principalmente nas especialidades médicas que não têm oferta de profissionais, como dermatologia, neurologia, endocrinologia e reumatologia. A maioria das filas foi reduzida, não a zero, porque nunca não vai acontecer. O que buscamos é reduzir ao máximo o tempo de espera e isso estamos conseguindo”, avaliou.

Para buscar um equilíbrio entre demanda e atendimento, Nardi disse que estão sendo realizados mutirões de atendimentos, vistorias em novas clínicas para possíveis contratações e que, este ano, foram contratados 400 novos profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários. “Atualmente temos 99 equipes atuando no programa Saúde da Família”, informou. Cada equipe conta com quatro profissionais.

Acrescentou que as 99 equipes do Saúde da Família, as mais de 50 clínicas contratadas, as 35 Unidades Básicas de Saúde, os dois Prontos Atendimentos e o Hospital Municipal realizam, juntos, em média cerca de 10 mil procedimentos médicos por dia, que podem ser classificados em várias categorias, incluindo exames químicos e de imagem, consultas, diagnósticos, tratamentos terapêuticos e cirúrgicos.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação