04 de junho de 2025

Por que o governo do PR não corta ICMS de combustíveis? Ratinho Jr. responde


Por Creative Hut Publicado 10/05/2021 às 15h58 Atualizado 24/02/2023 às 23h00
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Por que o governo do PR não corta ICMS de combustíveis? Ratinho Jr. responde
Ratinho Junior concede entrevista exclusiva ao GMC e fala sobre o ICMS de combustíveis. Foto: Victor Ramalho/GMC Online

O governador do Paraná, Ratinho Junior esteve em Maringá nesta segunda-feira, 10 de maio, aniversário de 74 anos da cidade. Após solenidade realizada no Paço Municipal, o governador concedeu entrevista exclusiva ao Grupo Maringá de Comunicação (GMC). Respondendo a uma pergunta de um ouvinte da rádio CBN Maringá, o Ratinho Junior explicou por que o governo do Paraná não corta Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de combustíveis.

“Preço de gasolina é dólar: dólar baixa, preço da gasolina baixa, dólar sobe, preço da gasolina sobe. […] E não adianta tirar o ICMS que paga o salário do policial, do professor, que paga todos esses investimentos, se o dólar amanhã subir. A conta vai ficar mais cara ainda. O Paraná não sobe o ICMS há mais de cinco anos, e a gasolina esse ano subiu 41%, então a culpa não é do ICMS, é do dólar. Então nós temos que fazer com que a economia volte a girar, para o País voltar a ter credibilidade, e tendo credibilidade os investidores voltam a investir no País e o dólar vai caindo. O Brasil produz petróleo, manda para fora e importa gasolina e diesel. Enquanto não criar um projeto estratégico para montar usinas para refinar o petróleo aqui, nós vamos continuar importando e o dólar mexendo, continua mexendo no preço”, explicou o governador do Paraná.

Água e energia elétrica

O governador Ratinho Junior também falou sobre o preço da água e da energia elétrica no Estado em tempos de pandemia.

“Todos esses setores, tanto água quanto energia, são regulados. Isso quer dizer que tem uma agência que faz todo um planejamento de preço, para cima ou para baixo. Energia elétrica é a Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, que fica em Brasília. Quando você tem uma estiagem, que é o que estamos vivendo no Brasil, tem que ligar as termoelétricas – que para gerar energia custam três, quatro vezes mais que uma usina hidrelétrica -, então o preço sobe. Temos que torcer para ter mais chuva, que assim tem uma diminuição no preço da energia”, destaca.

“Na água é a mesma coisa: nós temos a Agepar, que é a Agência Reguladora do Paraná, que faz o cálculo do que se deve subir ou abaixar, conforme também a capacidade hídrica do Estado. Nós estamos há mais de um ano em calamidade hídrica, porque não tem chuva. O mês de abril foi o pior dos últimos 50 anos. Quando os reservatórios diminuem, acaba tendo regulação porque tem um alto custo de bombeamento, de uma série de manutenção de esgoto, que reflete no dia a dia. Não é o presidente da Copel, da Sanepar, que aumento ou abaixa. Existem agências reguladoras que dizem como funciona a questão do preço, e nós temos que respeitar”, frisa.

Veja a entrevista completa:

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