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17 de julho de 2024

Pré-candidato a prefeito de Maringá, Flávio Mantovani propõe criação de ‘vale-gratidão’; entenda


Por Ivy Valsecchi Publicado 29/08/2023 às 10h31 Atualizado 01/09/2023 às 15h06
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Pré-candidato a prefeito de Maringá, Flávio Mantovani propõe criação de ‘vale-gratidão’; entenda. Foto: Equipe GMC.

Teve início nesta terça-feira, 29, no Grupo Maringá de Comunicação, uma série de entrevistas com pré-candidatos à corrida eleitoral para a Prefeitura de Maringá em 2024veja abaixo a programação completa.

O primeiro entrevistado foi o vereador licenciado e coordenador do Procon, Flavio Mantovani (Solidariedade). Nas próximas semanas, os pré-candidatos serão entrevistados pela equipe de jornalismo da Maringá FM às 8h, nos estúdios da rádio CBN Maringá às 9h40, e responderão a perguntas da população no Portal GMC Online. As informações também farão parte da programação da MIX FM Maringá, com notas sobre as informações mais relevantes em cinco edições do MIX News.

Mantovani se denominou como um candidato “radical de centro”, contrário a qualquer tipo de extremismo, e rejeitou o título de político de uma causa só, já que é bastante conhecido pela forte atuação nas questões de bem-estar animal. “Quem faz por uma causa, faz por todas as causas”, pontuou.

Na ocasião, ele falou sobre temas como saúde e segurança e também adiantou o que faria com a ‘prainha’, caso eleito – confira abaixo alguns pontos citados pelo pré-candidato.

‘Vale-gratidão’

Instituir em Maringá o ‘vale-gratidão’ está entre as propostas de Mantovani para a área da segurança. Segundo ele, por meio do sistema, a população, ao comprar um vale, doaria o dinheiro para entidades do município que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade. O objetivo, de acordo com o pré-candidato, é fazer com que os moradores de rua que não são de Maringá voltem para suas cidades de origem.

Conforme o pré-canditato, mais de 90% das pessoas que estão nas ruas de Maringá estão envolvidas com drogas. “Um usuário de drogas consegue tirar R$ 350 por dia na cidade só pedindo. Esse dinheiro que ele ganha na rua basicamente é para comprar drogas e isso movimenta o tráfico de drogas na cidade de Maringá. As pessoas avisam em grupos de whatsapp as pessoas de fora que Maringá é um lugar bom para se dar esmola”, falou Mantovani.

A única saída, segundo ele é antipolítica. “A gente vai apanhar muito por isso, mas não tem outra maneira a não ser você cortar a questão da esmola na cidade de Maringá. A gente tem que parar de dar esmola. Não estou dizendo aqui que todas as pessoas que estão em situação de rua hoje estão entregues às drogas, mas são quase todas, passa de 90%, isso é um dado técnico. E são pessoas, que em sua maioria são de fora de Maringá, então a nossa ideia é instituir o vale-gratidão na cidade de Maringá”.

A ideia, portanto, é que ao parar de receber esmolas as pessoas que não são de Maringá voltem para suas cidades de origem. Inicialmente, segundo Mantovani, isso provocaria um aumento da criminalidade, já que as pessoas ficariam transtornadas por não receber mais esmolas. “Mas ela já saiu de algum lugar pois lá estava ruim para ganhar dinheiro e veio para Maringá, então ela volta para o seu local. E esses 10% ou 20% que são os nossos maringaenses que estão em situação de rua por droga ou qualquer outro motivo, esses a gente consegue cuidar”, garantiu.

“É preciso uma medida energetica, programada para que isso aconteça, para quem é de fora voltar para as suas cidades. Isso com a a ajuda da prefetura e, para isso, as pessoas têm que parar de dar dinheiro e comida na rua”, destacou.

No fim de 2022, o debate sobre os moradores de rua em Maringá voltou a ficar em destaque depois que tentativas de homicídio que aconteceram na Rua Fernão Dias, próximo ao Albergue. Em janeiro deste ano, a discussão também ganhou força após um assassinato próximo ao Terminal de Maringá. Em fevereiro, a situação de pessoas em situação de rua foi tema de reunião na Câmara de Vereadores de Maringá.

Prainha

Tema que já se tornou polêmico, a construção do Parque das Águas, a ‘prainha de Maringá‘, será mantida por Mantovani caso ele se torne prefeito. Contudo, isso só aconteceria, segundo ele, se a obra já tiver sido licitada e iniciada. “A prainha é um lazer, pretendo dar continuidade, mas se fosse licitada e com a obra iniciando”, disse.

Saúde

Para a saúde, uma saída proposta pelo pré-candidato seria o uso de dados de inteligência, que, segundo ele, “limparia mais da metade dos problemas da saúde”.

De acordo com Mantovani, pelo sistema, um setor do município seria responsável por compilar dados para identificar onde estão os problemas e o que seria feito para resolvê-los. “Menos de 50% das pessoas usam a saude pública em Maringá, mas mesmo quem nao usa acha que a saúde é o maior problema da cidade. É preciso uma reorganização do sistema de saúde, as pessoas saberem se devem ir para UBS ou para a Upa, por exemplo”, pontuou.

Confira abaixo os nomes dos pré-candidatos e as datas em que as entrevistas serão veiculadas:

Confira abaixo as próximas datas em que as entrevistas serão veiculadas:

05.09.23 – Terça-feira –
Edson Scabora (MDB) – vice-prefeito e secretário de Aceleração Econômica e Turismo

08.09.23- Sexta-feira
Humberto Henrique (Solidariedade) – ex-vereador e presidente municipal do Solidariedade

12.09.23 – Terça-feira
Homero Marchese (Republicanos) – ex-vereador e ex-deputado estadual

15.09.23 – Sexta-feira
Dr. Batista (União) – ex-deputado estadual

19.09.23 – Terça-feira
Do Carmo (União) – deputado estadual

22.09.23 – Sexta-feira
Silvio Barros (PP) – ex-prefeito de Maringá

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