O tema é Gestão fiscal e o impulsionamento econômico de Maringá; Orlando Chiqueto responde

Por Ivy Valsecchi Publicado 08/08/2022 às 19h37 Atualizado 20/10/2022 às 14h55

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Secretário da Fazenda de Maringá, Orlando Chiqueto. Foto: PMM.

O tema do “Prefeitura de Maringá responde” desta segunda-feira, 8 de agosto, é: Gestão fiscal e o impulsionamento econômico de Maringá. Quem responde às dúvidas da população sobre o assunto é o Secretário da Fazenda, Orlando Chiqueto. Confira a entrevista abaixo.

1. O mundo teve que se readaptar com a chegada da Covid-19, em vários aspectos. A crise econômica foi um grande desafio para as gestões públicas e para os empreendedores. Maringá se destacou pela retomada econômica. Quais foram os fatores que permitiram o bom desempenho econômico das empresas maringaenses?

São diversos fatores que contribuem para que Maringá tenha uma economia tão pujante. O primeiro deles é o trabalho das entidades da sociedade civil organizada, que promove muito o associativismo e o cooperativismo. O fortalecimento dessas entidades é extremamente importante para a nossa economia. O segundo é a qualificação dos nossos empreendedores, que trabalham nas suas empresas com muito profissionalismo…uma gestão altamente qualificada e que desenvolvem seus negócios para o mercado mundial. O terceiro também é a atuação da Prefeitura municipal de Maringá, com destaque muito para seus programas de atendimento aos empreendedores da cidade, como o programa Maringá Juro Zero, a parceria com a Noroeste Garantias para o fundo garantidor de crédito, o trabalho que a Prefeitura fez em parceria com o Sebrae em dois projetos estruturantes; o primeiro da retomada da economia no momento da pandemia, preparando as empresas para retomares seus negócios com o fim da pandemia, e o segundo, o programa de aceleração econômica, promovendo o fortalecimento das empresas de Maringá nesse mercado, não só local mas também mundial…e também a atuação de várias secretarias que promovem ações para a qualificação de mão de obra e inserção dessa mão de obra no mercado de trabalho…como a Secretaria de Trabalho e Renda, Secretaria da Mulher, que fazem essa promoção de qualificação profissional e encaminham para a Agência do Trabalhador e para o Espaço do Empreendedor, que também dá um destaque muito grande para a atuação junto aos Meis, os microempreendedores individuais da nossa cidade. Então são diversos fatores que, somados, fazem com que Maringá tenha essa força econômica tão grande, promova o aumento da arrecadação dos tributos municipais, principalmente das nossas receitas próprias.

2. Como a gestão municipal retorna os impostos em benefícios e obras para a população?

É muito importante que a gestão pública tenha fontes livres de recursos…essas fontes livres são recursos que podem ser utilizados para qualquer finalidade dentro da gestão pública. O que nós fazemos é fortalecer a nossa arrecadação própria de tributos municipais, o IPTU, o imposto sobre propriedade, o IPI, imposto sobre transmissão de bens e imóveis, e o ISS, imposto sobre serviço. Esses impostos são extremamente importantes para que a gente possa ter uma receita própria forte, e com isso garantir a continuidade dos serviços prestados e dos investimentos que são realizados na nossa cidade. Com isso a gente também impulsiona a economia local, injetando uma boa parte dos recursos do nosso orçamento municipal. Maringá tem em 2022 um orçamento de R$ 2 bilhões e 100 milhões de reais…a maior parte desses recursos é investida na cidade, eles ficam na cidade de Maringá impulsionando a economia local e fomentando o nosso comércio.

3. A Prefeitura de Maringá faz audiências públicas e prestações de contas frequentes. Qual o conceito da gestão Ulisses Maia sobre a transparência?

A transparência na gestão do prefeito Ulisses Maia é fundamental…não só a transparência, mas também a linguagem que nós usamos para transmitir a informação para a população. A população, quando ela entende de onde vêm os recursos públicos e como eles são utilizados…isso gera uma sensação de pertencimento na população…e com isso nós temos uma população ciente da necessidade de arrecadar os tributos e fiscalizar a utilização desses recursos na prestação de serviços e nos investimentos realizados na cidade.