Nesta sexta-feira, 7, a Câmara Municipal de Maringá sediou uma audiência pública para debater a proposta de tornar a cidade a Capital Nacional do Associativismo.
O projeto, que está em tramitação no Congresso Nacional, visa reconhecer a Cidade Canção como um modelo de organização e desenvolvimento por meio do associativismo.
A audiência pública, promovida pela Comissão de Políticas Gerais (CPG) e presidido pela vereadora Akemi Nishimori, teve a participação de representantes de diversas entidades e setores da sociedade civil.
O projeto, que tramita no Congresso Nacional, é de autoria do deputado federal Luiz Nishimori e do senador Flávio Arns. A proposta está sendo analisada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e aguarda parecer para seguir à votação.
O prefeito Silvio Barros ressaltou a importância do reconhecimento de Maringá como um exemplo para o país.
“Maringá já é uma referência no Brasil em associativismo e em organização da sociedade civil. Nós somos uma referência no país em vários setores. E este conjunto de entidades que são líderes no país todo, que são referências, que são copiadas em outros lugares, estão em uma cidade só. Isso nos qualifica, isso nos habilita a ser reconhecida como a capital nacional do associativismo. Então, nós estamos aqui reunidos para cumprir um requisito obrigatório, que é uma audiência pública para que o projeto de lei, tanto da Câmara quanto do Senado, possam ser aprovados. E aí Maringá ser reconhecida nacionalmente como uma referência para outras cidades em organização da sociedade, em participação, em associativismo, para fazer com que a cidade seja o que nós somos hoje, a melhor cidade do Brasil para se viver.”
Sobre o impacto do título para a cidade, o prefeito reforçou que, além da visibilidade, ele pode ser o ponto de partida para novas políticas públicas.
“Nós já temos uma parceria muito forte com as entidades da sociedade civil organizada. O que nós precisamos agora é fazer com que todo esse exemplo, toda essa situação, possa ser também um caminho para outras cidades poderem chegar onde nós chegamos. Eu diria que o nosso principal compromisso agora é fazer com que outras cidades possam aprender com a gente. E aí quem sabe a gente possa instalar aqui uma universidade do associativismo, para que outros municípios, outras comunidades, possam ter o caminho, ter uma luz para encontrar a solução dos seus problemas, o que Maringá sabe fazer muito bem.”
A vereadora Akemi Nishimori, presidente da CPG, também destacou o papel fundamental do associativismo para a cidade. “Eu acho que Maringá tem tudo a ver com o associativismo. Ele é um conjunto de associações, conjunto de pessoas que pensam da mesma forma. Então, eu acho que em todos os serviços nós estamos presentes. Por isso Maringá é digna de ser uma cidade capital do associativismo.”
A vereadora ainda apontou que, com o título, Maringá poderá atrair mais investimentos e fomentar ainda mais o modelo associativo. “Maringá é um ímã. Ela atrai muitas coisas, energias boas, trabalhos bons e com certeza ele estará cada vez mais fomentando e aumentando essa capacidade de estar deixando para que todos possam usufrir também. Maringá é um berço.”
Já o deputado Luiz Nishimori, autor do projeto de lei, detalhou a importância do reconhecimento para o setor de cooperativas e associativismo na cidade.
“Em Maringá, nós temos uma das melhores associações comerciais, o Codem e várias associações muito fortes, também de etnias, de categoria e além disso nós temos as cooperativas muito fortes. Um exemplo é a Cocamar, que eu entendo que o cooperativismo é um movimento social, econômico que reúne as pessoas e também compartilha o resultado e trazer um grande desenvolvimento para a sociedade maringaense, Paraná e Brasil. E é por isso que eu apresentei esse projeto. Maringá merece com certeza esse projeto”.
O deputado também falou sobre o impacto social do projeto, que pode trazer mais emprego e crescimento para a cidade.
João Paulo Fagundes, vice-presidente da cooperativa Sinerg, comentou sobre a força do associativismo em Maringá e a importância do projeto.
“Nós somos uma cooperativa de geração compartilhada e fazemos parte do núcleo de cooperativas da Associação Comercial de Maringá. E aí, por iniciativa da Cocamar, retomamos esse projeto para tornar Maringá a Capital Nacional do associativismo, por ser um polo muito importante com as cooperativas que nós temos aqui em Maringá”, disse.
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