Um projeto legislativo de autoria do presidente da Câmara Municipal de Maringá, Mário Hossokawa, suspende os efeitos da chamada Lei Seca do Vestibular até 31 de dezembro deste ano.
A lei n. 8.054, de 27 de junho de 2008, foi aprovada para conter os abusos em ruas e avenidas próximas à Universidade Estadual de Maringá (UEM) durante a realização do vestibular, que na época tinha quatro dias de duração.
Hossokawa diz que o objetivo desta suspensão é avaliar a situação nos arredores da UEM no próximo vestibular, que será realizado em apenas um dia, em agosto.
Caso tudo corra bem, é possível debater a revogação da lei de 2008. O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça.
A Lei Seca proíbe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas no entorno da Universidade Estadual de Maringá no período de realização de vestibulares.
“[…] a realidade dos vestibular da Universidade Estadual de Maringá mudou muito depois da pandemia. [A lei seca prevê] 4 dias de proibição de venda de bebida alcoólica no no entorno da UEM, só que hoje o vestibular é [realizado durante] um dia só, só no domingo, então não tem lógica a gente proibir a venda de bebidas alcóolicas durante tanto tempo, durante 4 dias, e principalmente diante do sofrimento que o segmento passou durante a pandemia”, disse Hossokawa.
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