Protestos marcam sessão que pode cassar Cris Lauer; julgamento segue em andamento na Câmara de Maringá
O começo da sessão extraordinária que pode resultar na cassação do mandato da vereadora Cris Lauer (Novo) foi marcada por protestos no plenário da Câmara Municipal de Maringá, na tarde desta quarta-feira, 27. A votação do relatório da Comissão Processante segue em andamento. Manifestantes exibiram faixas e cartazes com frases como “Chega de corrupção” e “Fora, Cris Lauer”, em protesto contra a parlamentar.
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A sessão começou às 14h, como previsto, mas foi suspensa por 30 minutos pela presidente da Câmara, vereadora Majô (PP), após a ausência de Cris Lauer e de seu advogado de defesa, Leandro Rosa. A defesa havia solicitado o adiamento da sessão, alegando compromisso com outra audiência judicial marcada anteriormente, mas o pedido não foi atendido pela Mesa Diretora.
Sem a presença da vereadora ou de seu advogado, a sessão foi retomada às 14h30 com a leitura da nota de defesa escrita por Rosa, lida em plenário pelo vereador Daniel Malvezzi (Novo). Em seguida, teve início a leitura do relatório final da Comissão Processante, elaborado pelo vereador Sidnei Telles, que recomenda a cassação da vereadora por quebra de decoro parlamentar.

Cris Lauer é acusada de ter utilizado os serviços de seu ex-chefe de gabinete, que é advogado, para fins particulares, sem pagamento de honorários, enquanto ele ainda ocupava o cargo público. A vereadora já foi condenada por improbidade administrativa na Justiça, mas a pena se limitou ao pagamento de multa. Cabe agora ao Legislativo decidir sobre a perda de seu mandato.
A sessão segue em andamento e pode se estender até o início da noite, dependendo da leitura completa do processo e da fala dos vereadores.
Cris Lauer se manifestou nas redes sociais na noite de terça-feira, 26, com um vídeo publicado nas redes sociais . Ela voltou a dizer que a Comissão Processante acatou denúncias falsas e acusou o relator, Sidnei Telles (Podemos), de mentir no relatório. Também criticou os vereadores Maninho e William Gentil por assinarem o documento, alegando que a condenação judicial não prevê perda de mandato nem inelegibilidade.
