Ratinho Jr. defende pedido de prisão para presidente da APP-Sindicato: ‘Nós avisamos que a greve era ilegal’
![ratinho.jpg](https://gmconline.com.br/wp-content/uploads/2024/06/ratinho.jpg.webp)
![](https://gmconline.com.br/wp-content/uploads/2023/02/Logo-Banda-B-HORIZONTAL-SEM-SLOGAN-1-2-1-300x68-2-4.png)
O governador Ratinho Junior defendeu, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 6, o pedido de prisão formulado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) contra a presidente da APP-Sindicato, Walkiria Olegario Mazeto. Segundo ele, houve um descumprimento de decisão judicial, o que justifica o pedido.
“Desde o primeiro dia, a Justiça disse que a greve era ilegal e nós avisamos que a greve era ilegal, até porque 90% dos professores foram trabalhar e os alunos tiveram aula normalmente. Quando se tem uma desobediência judicial, automaticamente o segundo caso é a pessoa ser detida, isso foi um dado técnico, uma questão jurídica da PGE, que nós respeitamos”, disse.
Após saber do pedido da PGE, a presidente da APP disse que irá denunciar o governo Ratinho Junior por uma suposta “prática antissindical” à Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo ela, o documento criminaliza o movimento grevista.
“Isso demonstra que o governo, primeiro, não tem disposição ao diálogo; segundo, que vem praticando uma série de ações e práticas antissindicais”, afirmou.
No documento, a PGE pede ainda que a APP-Sindicato seja multada em R$ 100 mil, valor que deverá incidir desde a data de início da greve, e que Mazeto seja multada em R$ 10 mil “em razão da disseminação de notícias falsas, da incitação ao movimento paredista de professores, pais e alunos, inclusive menores de idade, e colocando em risco a sua incolumidade física e mental”.
Parceiro da Escola
De acordo com o Governo do Estado, o Parceiro da Escola tem a finalidade de melhorar a gestão administrativa e de infraestrutura de escolas estaduais mediante parceria com empresas especializadas em gestão educacional. O projeto foi aprovado na segunda-feira (3), de forma remota, após a ocupação da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Os professores temem perda de recursos para a educação, já que o chamado Parceiro da Escola é uma entidade privada.