
A rodoviária de Maringá recebeu aditivos para a conclusão de obras. O repasse foi publicado do Diário Oficial do Município de Maringá. A inclusão de dois aditivos para a continuidade das obras no terminal rodoviário da cidade somam 830 mil reais.
A obra, que iniciou em fevereiro de 2019, que custaria 9 milhões de reais e deveria ser entregue no início deste ano passou por desistência da empresa que venceu a licitação, contratação de uma nova e agora inclusão de novos valores para o término das reformas. De acordo com o Secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur, a conclusão dos trabalhos está marcada para o início do ano que vem.
“Trouxe transtorno ao contribuinte, ao usuário da rodoviária. A empresa que ganhou a licitação, quando assumiu, fez uma série de demolições, não construiu nada e entregou, desistiu dos processos. Esta sendo penalizada por isso, através dos meios legais. A empresa que assumiu teve que fazer várias alterações do que tinha sido demolido, mas, nesse momento, caminha muito bem a reforma da rodoviária. A gente espera que tenha sucesso nessa reforma e que ela seja concluída dentro do prazo previsto”, disse.
O primeiro aditivo no valor de 714.545,05 corresponde a 8,22% do valor inicial. O segundo de 115.320,84 faz referência a 1,33% do valor do contrato. Segundo Purpur,os valores repassados à empresa são necessários por se tratar de uma grande reforma e aumento no preço dos materiais.
“A questão da rodoviária é, principalmente, problemas na cobertura, que foram detectados depois do início das obras e alguns aditivos na parte hidráulica. Quando quebra a parede e encontra um problema não previsto. Então são aditivos normais. Obras novas, frequentemente, têm aditivos devido à alta dos materiais, imagina numa obra de reforma, onde você começa a descobrir problemas que estavam ocultos durante as demolições”, disse.
O Terminal Rodoviário de Maringá Vereador Dr. Jamil Josepetti passa por uma grande reforma, a maior desde a inauguração, em 1988. São 18 mil m² de área que trarão melhorias na parte hidráulica e acessibilidade.
“Ela teve, durante a sua existência, problemas crônicos na parte hidráulica, muitos vazamentos, talvez excesso de pressão nas redes faziam os encanamentos estourarem. Temos um problema gravíssimo de vazamento na caixa-d’água externa. O que provocou toda essa reforma da rodoviária, foi a falta de acessibilidade, essas regras mudaram durante esse 20 anos. Então foi necessário fazer uma reforma para readequar a rodoviária quanto às norma de acessibilidade”, disse Purpur.