Secretário da Fazenda de Maringá investigado pela PF reassume o cargo
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Maringá informou na manhã desta sexta-feira, 14, que Carlos Augusto Ferreira reassumiu hoje o cargo de secretário de Fazenda, após período de afastamento voluntário. Durante o período de afastamento, “Ferreira prestou os esclarecimentos necessários às autoridades competentes e também à sociedade, apresentando em coletiva de imprensa a sua defesa”, diz a nota.
Também destaca que “não há qualquer impedimento legal, decisão judicial ou contestação por parte dos órgãos competentes das suas alegações, para que ele retorne às atividades”. As investigações da Polícia Federal ainda estão em andamento. A gestão municipal reafirma “a confiança nas instituições, no devido processo legal e na transparência dos atos públicos”.
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Carlos Augusto Ferreira pediu afastamento após ter sido alvo de busca e apreensão da PF no dia 16 de outubro, quando foram apreendidos três carros de luxo na sua casa em Maringá e um veículo de sua propriedade em São Paulo. Os veículos apreendidos em Maringá foram um Porsche, uma Ferrari e um Mercedes. Os veículos continuam apreendidos.
A Operação Mafiusi busca desvendar um esquema de lavagem de dinheiro para o narcotráfico internacional por meio do Pinbank, instituição financeira para a qual o secretário da Fazenda de Maringá, Carlos Augusto Ferreira, prestou serviços de consultoria.
O secretário também se manifestou por meio de nota e reforçou que foi vítima de um equívoco. Leia na íntegra:
“Informo que prestei todos os esclarecimentos necessários às autoridades competentes, incluindo uma oitiva com o delegado responsável pelo caso e a entrega de documentos comprobatórios. Nossa equipe jurídica aguarda apenas o envio do áudio que me foi equivocadamente atribuído para concluir o laudo técnico, etapa fundamental para esclarecer definitivamente os fatos.
Reafirmo meu compromisso com a verdade, com a transparência e com o devido processo legal. Estou confiante de que todos os esclarecimentos serão devidamente comprovados e que a justiça prevalecerá.”
Reportagem atualizada às 10h28 de 14/11/2025 para acrescentar a nota do secretário Carlos Augusto Ferreira.
