‘Vamos construir um centro cívico moderno, sustentável e conectado’, afirma prefeito de Maringá
O novo Centro Cívico de Maringá começa a tomar forma em uma área nobre que antes abrigava o antigo aeroporto da cidade. O espaço, agora destinado à implantação de órgãos públicos, será o coração administrativo do município e deve se tornar também um polo de desenvolvimento urbano e inovação em gestão pública.
- Acompanhe o GMC Online no Instagram
- Clique aqui e receba as nossas notícias pelo WhatsApp
- Entre no canal do GMC Online no Instagram
Em entrevista à CBN Maringá, o prefeito Silvio Barros (PP) explicou que a ideia surgiu quando o governo federal disponibilizou a área, anteriormente pertencente à União. A administração municipal então propôs transformar o espaço em um centro de serviços públicos, evitando que fosse utilizado para fins residenciais.

“Seria um desperdício destinar essa área tão estratégica para habitação social. Pensamos num modelo que permitisse integrar os poderes públicos, facilitar o acesso da população e ainda promover o desenvolvimento imobiliário ao redor”, disse Barros.
O projeto do novo Centro Cívico foi reformulado com base em conceitos de urbanismo moderno, como superquadras e integração público-privada. A expectativa é que órgãos como Ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho, Tribunal Regional Eleitoral, Polícia Federal, Polícia Rodoviária, Delegacia Cidadã, Prefeitura e Câmara de Vereadores estejam concentrados no local.
A proposta inclui edificações com baixa ocupação de garagens e estímulo ao uso de transporte público, bicicletas e veículos compartilhados. Está prevista ainda a implantação de um terminal ferroviário de passageiros na região, conectado a um sistema interno de mobilidade.
Barros revelou que o futuro Paço Municipal será um prédio sustentável, com meta de ser carbono negativo e construído com estrutura em madeira, mesmo que chegue a 20 andares. A obra deve contar com eficiência energética, reaproveitamento hídrico e geração de energia limpa.
“Se for licitado na nossa gestão, será um prédio referência em sustentabilidade no Brasil”, afirmou o prefeito.
A gestão também está estudando quais serviços poderão ser digitalizados e quais servidores trabalharão remotamente. Segundo Barros, isso reduzirá o tamanho necessário da estrutura física do Paço Municipal e aumentará a eficiência do atendimento à população.
“Vamos prestar mais serviços, com mais agilidade, sem precisar de mais espaço ou de servidores fixos em todas as funções”, destacou.