‘Vamos entregar logo no início das aulas’, diz prefeito de Maringá sobre uniformes escolares
O prefeito Ulisses Maia garantiu que, este ano, não haverá atraso na entrega dos uniformes e materiais escolares. O ano letivo, em Maringá, está previsto para começar no dia 6 de fevereiro.
Em 2022, meses após o início das aulas, muitos alunos não receberam os uniformes por atraso na entrega. A prefeitura informou que enfrentou problemas com a qualidade do produto exigido no edital. Para este ano, Maia diz que os alunos devem começar o ano letivo com uniformes novos.
“A prefeitura faz sempre a parte dela com antecedência, dentro de um planejamento adequado, até porque 25% de todo o recurso do município vai para a Educação. Mas, assim como o Governo do Estado e o Governo Federal, somos reféns de processos burocráticos e licitatórios, em que, muitas vezes, empresas de diversos lugares do Brasil nem sempre entregam o produto no prazo ou na qualidade necessária”, explica o prefeito.
“Às vezes, ocorrem atrasos que não são motivados pela prefeitura. Este ano, está tudo dentro da programação, nós conseguiremos, logo no início das aulas, entregar o uniforme, que será novo, remodelado, de extrema qualidade, com tênis novo, mochila de rodinha e kit escolar”, complementou Maia.
A licitação foi encerrada em agosto do ano passado, arrematada por R$ 19.573.823,78, média de R$ 5 milhões a menos que o máximo que a administração pretendia pagar. Mais de uma empresa foi homologada no certame. Nessa licitação, o edital previa a compra dos uniformes para os anos de 2023 e 2024. O edital previa a aquisição de 703 mil peças.
Ainda de acordo com o prefeito, a fila para crianças de 0 a 3 anos está controlada. Durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 4, Maia disse que a fila está com média de 900 crianças, e as vagas compradas na rede privada são 600.
“A fila de 0 a 3 anos está, praticamente, controlada. Agora, em dezembro e janeiro, é um período de mudanças – pessoas que chegam na cidade, que saem, que fazem matrícula, trocam de ano -, então, nós temos que esperar o início das aulas para ter um balanço. Mas, na nossa previsão, pela quantidade de vagas que nós temos compradas, na rede privada, em aberto, que são mais de 600 vagas para serem preenchidas, nós devemos chegar, no início das aulas, com a fila de 0 a 3, praticamente, zerada”, afirma o prefeito de Maringá.
“É importante sempre lembrar, que a obrigatoriedade de oferecer a educação é de 4 anos para frente, de 0 a 3 não é obrigatório. No entanto, é nossa intenção e, também, há um posicionamento do Ministério Público, do próprio Poder Judiciário da Infância, de que a gente também ofereça para as crianças de 0 a 3. Aqui, em Maringá, tem um detalhe, que se acentuou depois da pandemia, que é a qualidade muito alta da educação pública municipal”, finaliza o prefeito Ulisses Maia.
