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21 de dezembro de 2024

Veja como foi a primeira sessão na Câmara de Maringá após as eleições


Por Redação GMC Online e CBN Maringá Publicado 08/10/2024 às 12h52
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Foto: Luciana Peña/CBN Maringá.

Nesta terça-feira, 8, ocorreu a primeira sessão ordinária da Câmara Municipal de Maringá após as eleições. Os vereadores, reeleitos ou não, agradeceram os votos. Nos bastidores, a dúvida é como ficarão os processos disciplinares contra Hossokawa e Cris Lauer, que teve votação histórica.

Dez dos 15 vereadores de Maringá concorreram à reeleição. Oito foram reeleitos. Não foram reeleitos os vereadores Onivaldo Barris e o líder do prefeito Alex Chaves, que fez votos suficientes, mas ficou de fora. “Nós tivemos mais de 20%, que era necessário para a gente atingir…tivemos até uma votação maior do que alguns que conseguiram a vaga, mas infelizmente, por essa situação de computação de partidos e sobras que foram dadas eu fiquei de fora. Foi uma questão do partido, que não atingiu o coeficiente eleitoral […]”, explicou.

Dos que não concorreram, Belino Bravin e Altamir da Lotérica desistiram da disputa dias antes da eleição.
Desistiram por causa do processo que respondem por nepotismo desde 2006, com outros vereadores da época.
Mas deu tempo de transferir votos para os filhos, Bravin Junior e Diogo da Lotérica.

Altamir diz que a partir de 2025 vai trabalhar com o filho, como assessor; sem remuneração, que fique claro. “Na realidade eu vou ser o assessor dele…vou estar junto com ele até ele se deslanchar sozinho […]”, disse.

E houve vereadores que não quiseram disputar mais um cargo. Rafael Roza termina o primeiro mandato e volta à iniciativa privada, mas continua na vida política. “Ano que vem, se tudo continuar do jeito que a gente desenhou eu vou estar assumindo a presidência do Partido Novo aqui em Maringá […]”, afirmou.

Na primeira sessão após a eleição, vereadores usaram a tribuna para agradecer votos. Cris Lauer foi a mais votada. Ela conseguiu na Justiça Eleitoral uma liminar que suspendeu um processo disciplinar que poderia cassar os direitos políticos dela às vésperas das eleições. O processo contra Cris Lauer está com o presidente da Câmara. A sessão de julgamento precisa ser convocada com 24h de antecedência e até o próximo sábado, 12, quando termina o prazo. Depois disso o processo é arquivado.

Nos bastidores ninguém sabe ao certo qual será a decisão do presidente. O vereador Paulo Biazon também respondia processo na Comissão de Ética, que foi arquivado antes da disputa eleitoral.

Há ainda um processo contra o presidente da Câmara Mário Hossokawa, que está com o relator para elaboração de parecer.

Enquanto isso, novatos eleitos visitam a Câmara para ter uma ideia do que será 2025. Lemuel do Salvando Vidas foi um deles. “Vim visitar, vim conhecer, se familiarizar com o pessoal, que a gente foi vitorioso né…então agora conhecer um pouquinho mais das nossas realidades dos próximos anos”, disse.

Em 2025, serão 23 vereadores no Legislativo Municipal.

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