A repercussão do ataque em Blumenau chegou à Câmara de Maringá com propostas para aumentar a segurança nos Cmeis e escolas. O assunto deve ser debatido na sessão desta quinta-feira, 6.
O vereador Rafael Roza, do Pros, protocolou um projeto que institui o Programa Municipal de Vigilância e Monitoramento da Rede Municipal de Ensino.
Uma das determinações do projeto é que cada Cmei e escola tenha pelo menos um vigilante armado, além da proposta de treinamento e capacitação dos profissionais para identificar “possíveis sintomas que indiquem problemas relacionados à saúde mental de crianças e adolescentes”, entre outras medidas, explica o vereador:
“O objetivo do projeto é que, em cada Cmei, haja um guarda armado nessa escola, gerando proteção tano aos professores e colaboradores, quanto às crianças. Os Cmeis maiores, que demandam mais guardas armadas, que possam fazer essa solicitação e, conforme a sua demanda, ser atendida essa sua necessidade”.
“Também não só a questão da guarda armada, mas que, pelo menos, 80% dos profissionais de Cmeis recebam instruções básicas de segurança para lidar com situações semelhantes a essa, a fim de gerar o máximo de proteção em relação a esse tipo de situação. Nós não podemos permitir que isso ocorra em Maringá para, depois, agirmos, temos que levar em consideração a proteção e a saúde de nossas crianças”, complementou Roza.
Antes de o projeto entrar na pauta e ser discutido em plenário, precisa da aprovação dos vereadores.
Já o vereador delegado Luiz Alves, do Republicanos, fez um requerimento ao município pedindo a instalação de botões do pânico nas instituições de ensino “para facilitar e dinamizar o socorro diante de uma necessidade”.
Um requerimento do vereador Luiz Alves pediu a instalação de botões do pânico nas escolas. Segundo o vereador, a proposta é fazer cumprir uma lei já existente. Maringá aprovou em 2019 uma lei Municipal que previa a implantação de botões dos pânico nas escolas. A reportagem questionou a prefeitura se as escolas estão com esse mecanismo em funcionamento, a assessoria informou que irá verificar e a CBN aguarda um retorno.
Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.