29 de junho de 2025

Reajuste do IPTU de Maringá é aprovado em 2ª discussão; veja como cada vereador votou


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 15/12/2020 às 16h06 Atualizado 26/02/2023 às 15h35
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Foto: Ilustrativa/Isaine Neves/Maringá em Fotos

O reajuste de 3,5% no valor do no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2021 foi aprovado em segunda discussão na sessão desta terça-feira, 15, a última sessão ordinária do ano na Câmara Municipal de Maringá – veja abaixo como cada vereador votou.

Na semana passada, os vereadores já haviam aprovado a proposta em primeira discussão. Foram 10 votos favoráveis.

Na sessão desta terça-feira, o reajuste foi aprovado por nove votos a quatro. Votaram contra os vereadores Dr Jamal (PSB), Jean Marques (Pode), Luiz Pereira (PP) e William Gentil (PSB).

Entre os favoráveis à proposta estavam: Alex Chaves (MDB), Altamir dos Santos (Pode), Carlos Mariucci (PT), Flávio Mantovani (Rede), Mário Hossokawa (PP), Mario Verri (PT), Odair Fogueteiro (PDT), Onivaldo Barris (PSL) e Professor Niero (MDB).

Por ser a segunda votação, não deveria haver polêmica. Mas na hora do voto, três vereadores não estavam em plenário. A ausência deles provocou burburinho. Estariam os vereadores Belino Bravin, Sidnei Telles e Flávio Mantovani fugindo à responsabilidade num tema espinhoso, que é o reajuste de um imposto?

O vereador Dr Jamal pediu que fosse feita uma chamada para deixar bem evidente quem estava em plenário. “Como tem 20 projetos em votação hoje, tem vereadores que na hora de votar se ausentam, e por quê? A gente precisa saber a votação deles, então por isso eu pedi a chamada nominal, porque é um desrespeito à população”, afirmou o vereador.

Flávio Mantovani explicou por que não votou, mas disse que ia pedir para registrar o voto favorável ao reajuste em ata. “Eu estava atendendo uma pessoa, desci ao plenário e fiz questão de justificar meu voto para que conste em ata que sou a favor”, disse Mantovani.

O vereador Sidnei Telles disse que não votou para protestar. A ausência em plenário foi um protesto contra a desatualizada planta genérica de imóveis de Maringá, que, segundo ele, promove injustiça social.

“Para mim, votar contra o IPTU é votar contra um imposto fundamental para poder manter os serviços sociais. Inclusive, é preciso lembrar que Maringá tem imóveis de altíssimo valor na Avenida Brasil, no centro da cidade, com IPTU muito baixos. Eu reclamo que precisa ser corrigida a planta inteira. Ela está penalizando as pessoas mais pobres e tornando muito fraca para pessoas que têm grande imóveis”, destacou o vereador.

O vereador Belino Bravin disse que precisou sair do plenário no momento da votação, mas que ia pedir para que o voto a favor do reajuste fosse registrado em ata.

A reportagem apurou que após o encerramento da sessão, somente o vereador Flávio Mantovani havia pedido a inclusão do voto em ata. E regimentalmente não há mais possibilidade. A terceira votação será em sessão extraordinária nesta tarde.

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