Relatório da CPI da Covid em Umuarama deve ser entregue até novembro

A Câmara Municipal de Umuarama criou uma CPI, Comissão Parlamentar de Inquérito, em maio para apurar a utilização dos recursos federais durante a pandemia no município.
A investigação do Ministério Público apura o desvio de mais de R$ 19 milhões em fraudes em licitação e contratação, superfaturamento e corrupção ativa e passiva.
- Clique aqui e receba as notícias do GMC Online pelo Whatsapp.
Cinco vereadores integram a CPI que está ouvindo depoimentos. A comissão foi prorrogada e deve ter um relatório das ações divulgado até novembro, como explica o relator da CPI, o vereador Mateus Barreto (Podemos). “A CPI já teve até uma autorização de prorrogação, tínhamos um prazo de 90 dias e conseguimos prorrogar por mais 90, ou seja, começamos em maio e vamos até novembro. Conseguimos muitas testemunhas e documentos que ainda vão ser analisados e a CPI avançou num ponto importante onde descobrimos, a partir de dois documentos, sobre pagamentos de propina em alguns contratos oriundos do Fundo Municipal de Saúde, a CPI tem avançado e descobriu o que foi feito com o dinheiro que era para ser investido no combate da Covid-19, além também do cumprimento do cronograma de vacinação. Neste último caso, ainda não tivemos um avanço significativo”, afirmou.
Segundo Barreto, a CPI conseguiu confissões da veracidade do pagamento de propina a empresas com recursos do Fundo Municipal de Saúde.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa da ex-secretária de Saúde.
A Operação Metástase foi deflagrada em maio e prendeu sete pessoas, entre autoridades municipais e gestores de instituições. Mais de 60 mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelo Ministério Público e Gepatria de Cascavel. O prefeito de Umuarama, Celso Pozzobom está entre os investigados. Ele foi afastado do cargo nessa quinta-feira, 16. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dele.
