‘Sala’ subterrânea, ‘rivalidade’ entre túmulos… relembre histórias do Cemitério Municipal de Maringá


Por Rafael Bereta
Foto: Prefeitura de Maringá

Nesta terça-feira, 2 de novembro, dia de Finados, pelo menos 120 mil pessoas devem passar pelo Cemitério Municipal, segundo a Prefeitura. São 35 mil túmulos e mais de 80 mil sepultados. Neste dia, o GMC selecionou algumas histórias que envolvem o cemitério. Veja abaixo. A expectativa é que cerca de 120 mil pessoas visitem o local entre o fim deste mês e o feriado.

‘Sala’ subterrânea com ossos e crânios da década de 70

Foto: Fábio Guillen / GMC Online

Uma pequena porta de metal, no meio do Cemitério de Maringá, tem guardado centenas de crânios e ossos de moradores de Maringá. Misturados e sem identificação, o local chamado de ossário coletivo, é conhecido somente por funcionários do cemitério. Os visitantes não têm acesso e nunca ouviram falar. Algumas pessoas que fazem trabalhos no local já viram, mas não gostam de passar perto.

De acordo com informações apuradas pelo GMC Online em maio de 2021, os crânios e ossos são da década de 1970. Alguns já até foram doados para pesquisas em universidades de Maringá e para o Instituto Médico Legal (IML). Leia a reportagem completa aqui.

Histórias de mortes trágicas

Foto: Arquivo GMC

Com mais de 100 mil inscritos no Youtube, o youtuber Carlos Ribeiro Leite passou uma temporada em Maringá para contar histórias de mortes trágicas que ocorreram na cidade. Carlos gravou seis casos na Cidade Canção. Em um dos vídeos, o youtuber contou a história da jovem Franciele Basseto Panagio, que morreu em março deste ano, em decorrência de uma leucemia. Confira a reportagem completa neste link.

Rivalidade entre Palmeiras e Corinthians

Corintiano e palmeirense foram enterrados lado a lado e no mesmo dia
– Foto: Arquivo / João Paulo Santos / Artpress

A rivalidade entre o Palmeiras e o Corinthians é mesmo eterna e no Cemitério Municipal de Maringá não é diferente. Na lista de túmulos procurados por visitantes estão as sepulturas de José Carlos Batista, corintiano, e Antônio Peruzzi, palmeirense.

Algumas pessoas tiram fotos no local porque os dois túmulos estão lado a lado e as duas famílias fizeram questão de adesivar as sepulturas com os símbolos dos times do coração dos dois falecidos. E se não bastasse estarem lado a lado enterrados no cemitério, os dois faleceram no mesmo dia. Nas duas lápides estão a data de 20 de setembro de 2011. Segundo as duas famílias, eles não se conheciam e foi só coincidência mesmo.  Leia a reportagem completa aqui

Cachorro vive no túmulo do dono no Cemitério de Maringá

Foto: Sylviane Lima

Em agosto de 2020, um cachorro vira-lata chamou a atenção ao dar uma lição de amor e companheirismo a quem visita o Cemitério Municipal de Maringá. Neguinho, como foi carinhosamente apelidado pelos funcionários do cemitério, estava há pelo menos oito meses cuidando do túmulo do dono que foi sepultado no local.

O cãozinho apaixonado pelo dono ganhou o amor e o respeito dos funcionários do cemitério, que cuidaram e alimentaram o animal. Segundo a administração do Cemitério o cachorro não é mais visto no local há muito tempo.


Veja a reportagem completa aqui

Na região de Maringá

A região de Maringá também tem histórias curiosas envolvendo cemitérios. Cidades como Paiçandu e Marialva chamaram a atenção dos moradores destacando histórias que envolvem fantasmas e locais mal-assombrados.

O Cemitério dos Caboclos, em Paiçandu

Foto: Reprodução/ GMC Online

A PR-323, conhecida como “rodovia da morte” devido ao altíssimo número de acidentes fatais, passa bem ao lado do Cemitério dos Caboclos.

Segundo alguns pesquisadoras, sua construção se deu entre as décadas de 1930 e 1950. Sua finalidade era enterrar apenas os chamados “caboclos” que habitavam na região noroeste paranaense. Pouco estudados, os caboclos eram mestiços, entre índios, negros, brancos e até muçulmanos.

O relato mais emblemático é de um famoso personagem da região, que a comunidade apelidou de “Caboclinho”. Segundo a lenda, seu espírito apareceria no banco de passageiro de caminhões e puxaria o volante para a esquerda, causando acidentes. Saiba mais.

Morador de Marialva viveu por 15 anos em cemitério

Edson Aparecido viveu no jazigo por 15 anos no cemitério de Marialva. Foto: Evandro Mandadori)

Outra história que chamou a atenção dos moradores de Marialva foi a do pedreiro Edson Aparecido de Carvalho, que durante 15 anos transformou uma sepultura, construída para enterrar uma família, em sua própria casa.

O jazigo era como um quarto adaptado com roupas penduradas no barbante e um colchão fino. Para tomar banho, o morador usava o banheiro do espaço público e nos fundos do cemitério um fogão a lenha adaptado. Em reportagem de abril deste ano, ele relatou que encontrou um “novo canto” para morar.

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