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16 de maio de 2024

Tráfico de drogas: uma guerra perdida


Por Gilson Aguiar Publicado 19/03/2019 às 11h15 Atualizado 20/02/2023 às 15h50
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Não é de estranhar a quantidade de pessoas que são pegas no tráfico de drogas. Mulheres com crianças, idosos, aposentados, deficientes, enfim, o crime organizado arregimenta um grande número de pessoas dos mais diferentes perfis. Isto é um sinal da extensão que o consumo de drogas atinge.

A quantidade de entorpecentes apreendidos é a expressão do consumo. Temos que toma cuidado com a ideia de que o crescimento da quantidade do que é pego pela polícia é a demonstração da eficiência no combate ao tráfico de drogas. O volume de apreensão cresce e quantidade de drogas circulado também.

Na ponta há o consumo. O cliente das drogas é fiel e consome cada vez mais em maior quantidade. Combatê-lo é algo polêmico. Ele é considerado dependente, está doente. Seu ato é criminoso, mas ele não pode ser criminalizado. Logo, há uma dificuldade imensa em combater o tráfico de drogas e o crime organizado.

Discutir a legalização das drogas gera polêmica. A grande maioria das pessoas são contra, consideram que o consumo aumentaria e que ficaria fora de controle. Já os que defendem a legalização consideram que ela é a forma de se ter mais controle sobre as drogas e esvaziar o poder do crime organizado.

Enquanto isso, o consumo aumenta. Somos ineficientes no combate as drogas. “Se enxuga gelo” como afirma os policiais militares e civis. Se prende e solta, mas nunca se resolve e chega ao fim a guerra contra o tráfico. As mortes permanentes que se instalam no país é resultado do tráfico. Sempre bom lembrar que mais de 80% dos assassinatos no país estão ligados ao consumo de entorpecentes.

A solução nos parece distante. Não se prende o consumidor e nem se libera o consumo. Ao mesmo tempo se quer acabar com o crime organizado. Acredito que estamos em uma guerra permanente e que vai levar muitas vidas. Demonstrando diariamente que alimentamos um conflito por não termos coragem de tocar na ferida, ou melhor, tomar uma atitude eficiente.

 

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