Muitos países não aceitam viajantes brasileiros por causa dos elevados números da pandemia por aqui. E o momento não é mesmo para viajar.
Mas o chamado “turismo da vacina” ganha força. São brasileiros que pretendem viajar aos EUA para se vacinar contra o coronavírus.
A empresária Mara Cristina Buzzo de Moraes, proprietária de uma agência de viagens em Maringá, diz que a procura por pacotes de viagem aos EUA aumentou e muito.
São clientes que querem se vacinar, ou vacinar filhos mais jovens, entre 20 e 40 anos, que ainda vão demorar para receber a vacina aqui no Brasil.
O pacote do turismo da vacina inclui uma quarentena de 15 dias no México, e é preciso ter visto válido para os EUA.
“A gente tem bastante procura de turismo de vacina e, para nós brasileiros, que estamos proibidos, as fronteiras estão fechadas com vários países, nós temos o México, que é uma porta de entrada liberada. Então, as pessoas fazem a quarentena necessária de 14 noites no México e, depois, elas se deslocam aos Estados Unidos. Lembrando que, independente da quarentena, a pessoa tem que sair consciente que ela tem que ter o visto, porque quando ela […] desembarca nos Estados Unidos ela precisa ter o visto americano”, detalha Mara Cristina.
O pacote completo não fica por menos de R$ 25 mil para cada pessoa.
“Já tem operadoras que já montam os 15 dias no México, Cancun, por exemplo, e depois mais cinco noites em Nova Iorque, e a gente tem a parte terrestre em média de US$ 1.500, trocando em reais, ficaria aproximadamente R$ 20 mil por pessoa, considerando a passagem aérea saindo de São Paulo até México, México até Nova Iorque, por exemplo, e aí, depois, a parte de 14 noite no México, mais cinco noites em Nova Iorque. Claro que tudo isso depende do hotel que você fica, a categoria de hotel, do que está incluso”, explica a empresária
Para quem pode investir numa viagem como essa, o ponto alto estará garantido: nos Estados Unidos os postos de vacinação estão por toda a parte.
“Lá a vacinação é feita em postos montados, como metrôs, praças e postos de Saúde, então é muito simples, não precisa chegar lá e ter que fazer cadastro, nada. É chegar e vacinar”, afirma Mara Cristina.
O viajante só terá o trabalho de procurar um posto de vacinação em que o imunizante seja de dose única, caso contrário terá que refazer a viagem na hora do reforço.
Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.