Mulher passa quatro meses constipada e perde 4,5 kg após tratamento
Uma mulher precisou ser internada nos Estados Unidos após passar quatro meses sem conseguir evacuar. Com histórico de constipação desde a infância, ela só buscou ajuda médica quando as dores abdominais e o inchaço se tornaram insuportáveis. O caso foi descrito pelos profissionais de saúde em um artigo publicado no Cureus Journal of Medical Science.
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A paciente de 25 anos relatou que sentia dores há semanas e não conseguia evacuar nem mesmo com o uso de laxantes, enemas ou medicamentos de venda livre. Contudo, em intervalos de algumas semanas, ela apresentava vazamento involuntário de fezes líquidas, um sintoma comum da impactação fecal.
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Os exames clínicos iniciais não indicaram sinais vitais alterados, mas o teste físico revelou um abdômen extremamente endurecido. Os médicos descreveram a textura da região como “argila densa e úmida”, resultado do acúmulo extremo de fezes no trato gastrointestinal.
Exame revelou cólon dilatado e fezes endurecidas
Uma tomografia computadorizada confirmou a gravidade do quadro ao mostrar que o intestino da jovem estava completamente obstruído por fezes acumuladas. A equipe médica também identificou um cólon sigmoide redundante, estrutura anatomicamente mais longa que o habitual, com 15 cm de diâmetro, o que favorece episódios persistentes de constipação.
Mesmo diante da gravidade do caso, a paciente recusou a cirurgia para remoção de parte do intestino, que havia sido sugerida como solução definitiva, e preferiu seguir com um tratamento menos invasivo. Ela passou por sessões de desimpactação manual, procedimento feito sob anestesia para retirada das fezes endurecidas.
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