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23 de novembro de 2024

Ufólogo maringaense relata ter sofrido suposta abdução


Por Redação GMC Online Publicado 23/07/2019 às 18h08 Atualizado 23/02/2023 às 14h46
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O maringaense Ademar José Gevaerd, de 57 anos, um dos maiores ufólogos do Brasil e do mundo, relatou que sofreu uma provável abdução no último domingo (21) junto com seus dois filhos Daniel Gevaerd, de 36 anos, e Pedro Gevaerd,14, e mais um amigo, Rudar Paz, 33.

Após participarem do Encontro Ufológico de Peruíbe (SP), os quatro estavam retornando de carro para Curitiba, quando por volta das 18h, quando chegavam na capital paranaense, algo estranho aconteceu.

Os fatos foram relatados em reportagem publicada na Revista Ufo, pertencente a Gevaerd. 

“Tudo estava normal e pensávamos estar chegando no centro de Curitiba quando meu pai nos disse que estávamos na estrada errada e que aquilo não fazia sentido. Aí, eu entrei no Google Maps pra ver onde estávamos. Quando entrei no aplicativo, ele ainda não tinha atualizado – devido à internet fraca – portanto, ainda mostrava que estávamos na rodovia PR-506 (Peruíbe – Curitiba), mas quando ele finalmente atualizou, fomos parar na rodovia PR-277 (Curitiba-Paranaguá) e estávamos indo sentido Paranaguá, já a uns 30 km de Curitiba. Fizemos o retorno sem ninguém entender nada. Fomos parar em uma estrada totalmente diferente quando achávamos que nos aproximávamos do Centro de Curitiba”, contou o filho mais novo do ufólogo.

Surpreso com as imagens do GPS, ele continuou descrevendo a experiência estranha que tiveram.

“Quando voltamos para o sentido correto, norte para sul, Paranaguá-Curitiba, parecia que já tínhamos passado por um certo lugar umas 2 ou 3 vezes, sem nem saber. Enfim, o Rudar ajudou com o aplicativo Waze e o Maps do seu celular depois e vimos que já estávamos na rota certa para a casa. Mas durante todo esse trajeto, eu estava com uma ‘dor de cabeça de matar’ que só piorou depois de, supostamente, aparecermos do outro lado da cidade. Observando o trajeto do GPS é possível perceber que o aplicativo começou a se confundir na saída de Peruíbe. Quando da entrada de Curitiba, o GPS perdeu totalmente o controle. O trajeto mostrava fora da rua onde estávamos”.

Veja o que relatou o amigo da ufólogo que os acompanhava, Rudar Paz.

“Fizemos todo o trajeto até a BR-116 enfrentando pouco trânsito, foi uma viagem super tranquila. Ao nos aproximarmos do Trevo do Atuba, aproximadamente às 18h28 (sei do horário porque comentei com meu irmão, pelo WhatsApp, que estava passando ali) continuamos sentido Linha Verde (rodovia que está em reforma) onde enfrentamos congestionamento moderado graças a um acidente. Até então, não havia nada de errado, pelo menos não que tivéssemos notado. Porém, uma meia hora antes, ainda na BR-116, o Daniel havia comentado que parecia que andávamos tanto e Curitiba nunca chegava. Concordei com ele, achando também que estava demorando, mas, como a viagem estava tranquila, não demos muita importância. Ao passar todo o congestionamento, continuamos por um bom tempo na Linha Verde até que o Gevaerd entrou à direita (direção do centro da cidade). Essa rodovia tem características bem peculiares, então seria bem difícil, para alguém que a conhece, se perder. Percorremos por algum tempo e foi quando observei umaplaca apontando a cidade de Paranaguá (cidade litorânea, totalmente oposta à Curitiba). Por estar na frente com Gevaerd que dirigia, comentei com ele que estávamos em sentido contrário do centro”.

Ele conta que Gevaerd não conseguia acreditar que tudo aquilo era verdade pois conhecia o trajeto como a palma da mão. 

“Foi, então, que consultei o Google Maps no celular e ele indicava que seguíamos sentido inverso do centro de Curitiba, indo para Paranaguá. Sem acreditarmos no que podia estar acontecendo, continuamos até o próximo retorno, que fica perto de uma praça de pedágio. Fazendo o retorno, achei mais conveniente continuar com o GPS ligado e fizemos o resto do caminho assim. É complicado lembrar de algo muito detalhado, haja vista nosso cansaço depois de três dias de evento. Isso sem contar que estava à noite, o que pode nos confunde um pouco. Uma coisa eu posso dizer: mesmo amando a Ufologia, sou extremamente cético para muitas coisas e procuro sempre a lógica das coisas. Refiz o trajeto no Google e não consegui achar nenhum ponto onde poderíamos ter errado o caminho. Não houve nenhuma percepção de lapso de tempo até eu ver aquela placa. Estou realmente impressionado com o que ocorreu, mesmo que haja qualquer explicação lógica para o ocorrido”, disse Rudar.

Gevaerd defende que é impossível ter se confundido no trajeto.

“Eu já fiz esse trajeto 200 vezes. Conheço tudo por aqui, não tem como errar o caminho do sul indo para o norte. O que passamos foi o reverso de missing time. Missing time é quando você pára em um lugar, vai para outro, retorna no primeiro ponto e se passaram algumas horas. Conosco foi ao contrário: não houve perda de tempo; houve deslocamento, o que é mais fantástico ainda”, diz Gevaerd. O editor informou que já está providenciando a perícia do seu carro com o perito Tony Inajar Kurowski, para apurar tudo que for possível no computador de bordo. Ainda estão sendo analisados os GPS dos celulares dos participantes para entender cada detalhe do caso e apossibilidade de se adquirir imagens de câmeras de radares que houverem pelo percurso para averiguação da passagem do automóvel em cada local e horário.

Segundo a Revista Ufo, será providenciada uma hipnose com a especialista Gilda Moura o mais breve possível  para constatar se houve a abdução coletiva.

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