Maringá tem dia mais quente dos últimos 21 anos, diz Simepar

Por Creative Hut Publicado 30/09/2020 às 21h01 Atualizado 25/02/2023 às 18h16

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Foto: Ilustrativa/Reprodução/Facebook/Suely Sanches

Na tarde desta quarta-feira, 30 de setembro, os termômetros chegaram a 39,2 em Maringá. Esse foi o dia mais quente dos últimos 21 anos na cidade, de acordo com informações do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), que mede as variáveis climáticas desde março de 1999. Até então, o recorde havia sido 38,4°C, registrado no dia 30 de outubro de 2012.

“Temos uma massa de ar quente e seco, com predomínio de sol desde as primeiras horas do dia, então aquece naturalmente, e ainda tem uma outra fonte que é o vento quente e seco que vem da Amazônia. Lá é bem mais quente do que aqui e é normal que o vento faça esse percurso, mas geralmente está com um pouco mais de umidade, aí não aquece tanto. Agora, estamos vivendo um período muito seco, então é um vento quente e seco”, detalha o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib.

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De acordo com Kneib, o calor continua intenso nos próximos dias. “Se hoje chegamos a 39ºC e amanhã [dia 1º] tiver pouca umidade, o calor continuará intenso. No fim de semana, vai arrefecer um pouco devido à uma frente fria que passa pelo oceano. O ar frio deve diminuir um pouco a temperatura máxima, mas depois já teremos uma nova onda de calor”, destaca.

Nesta quinta-feira, 1º, e sexta-feira, 2, a temperatura mínima prevista é de 24ºC e a máxima pode alcançar os 39ºC novamente. No sábado, 3, a mínima também será 24ºC e a máxima de 36ºC, e domingo, 4, mínima de 19ºC e máxima de 34ºC.

Maringá tem dia mais quente dos últimos 21 anos, diz Simepar — Foto: Simepar

A próxima semana pode ser ainda mais quente em Maringá, segundo o Simepar. Na quarta-feira, a mínima prevista é de 26ºC e a máxima de 40ºC, e na quinta-feira, mínima de 25ºC e a máxima 42ºC. Se essa previsão se concretizar, será registrado novo recorde histórico de calor na cidade.

“Podemos ter outra onda de calor na semana que vem. O número 40 é emblemático, é uma mudança brusca, então se acontecer, vai ficar na história, provavelmente”, finaliza Reinaldo Kneib.