Expoingá oferece sala multissensorial para pessoas com Transtorno do Espectro Autista
Durante toda a Expoingá 2025, a Prefeitura de Maringá, está promovendo uma iniciativa pioneira voltada à inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e demais neurodivergentes. Em parceria com a Sicredi Dexis, foi implantada no evento a sala multissensorial do projeto Espectro em Movimento, um espaço acolhedor que oferece estrutura adequada para pessoas com hipersensibilidade sensorial, especialmente auditiva.
Localizado à esquerda da entrada do Pavilhão Azul do Parque de Exposições, o estande funciona até o dia 18 de maio, com atendimento das 14h às 23h durante a semana e das 11h às 23h aos sábados e domingos. O ambiente foi cuidadosamente planejado para proporcionar acolhimento e autorregulação, permitindo que famílias possam frequentar a feira sem abrir mão do bem-estar de seus filhos.
“Nosso objetivo é garantir inclusão, acolhimento e tranquilidade para que as famílias possam sair de casa, visitar a feira e, se necessário, contar com um espaço preparado para atender suas necessidades”, explica o secretário da Pessoa com Deficiência de Maringá, Marcos Aurélio Silva, ao Portal GMC Online. O secretário ainda destaca que o espaço conta com profissionais especializados em Terapia Ocupacional (TO) capacitados para oferecer atendimento e suporte às pessoas com deficiência e suas famílias.
Além do ambiente sensorial, o estande realiza o Mapeamento da Pessoa com Deficiência de Maringá, a emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA) e a entrega do cordão de girassol, um símbolo que identifica pessoas com deficiências invisíveis, como o autismo.
Katlyn Nunes, fisioterapeuta e analista do comportamento que atua no projeto, reforça a importância de espaços como esse em eventos públicos. “A Expoingá é um ambiente com muitos estímulos, como sons, luzes e movimento e isso pode gerar gatilhos em crianças com autismo. O estande oferece um refúgio sensorial, com recursos táteis, visuais e vestibulares, que ajudam na autorregulação da criança e trazem mais segurança para que a família participe da feira”, explica.
