Professor é investigado por importunação sexual contra alunas em escola estadual de Maringá
Um professor de robótica e programação de uma escola estadual de Maringá está sendo investigado por importunação sexual contra alunas adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos. O inquérito foi instaurado pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria), da Polícia Civil.
- Acompanhe o GMC Online no Instagram
- Clique aqui e receba as nossas notícias pelo WhatsApp
- Entre no canal do GMC Online no Instagram
De acordo com a delegada Karen Friederich, mães das estudantes procuraram a delegacia após as filhas relatarem toques inapropriados por parte do docente. Quatro alunas já foram ouvidas em escuta especializada, e outras quatro ainda devem prestar depoimento nos próximos dias.
LEIA TAMBÉM: Prefeitura de Maringá anuncia R$ 190 milhões em investimentos no Aeroporto Regional
A ata escolar indica que pelo menos oito adolescentes teriam relatado episódios semelhantes. Conforme os relatos, o professor teria tocado em ombros, coxas e seios das alunas, além de, em um dos casos, ter encostado o órgão genital no braço de uma estudante.
O professor investigado atua na escola estadual por meio de um contrato temporário, resultado de processo seletivo. Ele também leciona em uma instituição de ensino particular da cidade.
O diretor da escola pública ainda será ouvido nesta semana. Imagens das câmeras de segurança da instituição foram entregues à polícia e serão analisadas por agentes do Nucria. O interrogatório do suspeito será realizado na etapa final da investigação.
A equipe de reportagem do GMC Online entrou em contato com a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR), que, por meio de nota, afirmou:
“A Seed-PR assegura que acatará integralmente todas as determinações judiciais relacionadas ao caso. A Secretaria, como em todas as circunstâncias similares, colaborará de forma ativa com as autoridades competentes para a resolução do processo e para garantir a segurança e o bem-estar dos estudantes.”
Foi questionado se o professor foi afastado das funções, mas até o fechamento desta reportagem a Secretaria não havia se manifestado sobre esse ponto.
O caso segue sob investigação.
