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15 de dezembro de 2025

Após quebra de recordes, Ibovespa tem dia de acomodação, acima dos 138 mil


Por Agência Estado Publicado 14/05/2025 às 17h50
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Após a renovação de recordes intradia e de fechamento na sessão anterior, o Ibovespa teve um dia de acomodação, quebrando série de quatro ganhos que o alçou na terça-feira pela primeira vez, durante o pregão, ao nível de 139 mil pontos. No melhor momento desta quarta-feira, 14, voltou a testar o nível de 139 mil, aos 139.361,58, sem conseguir romper a máxima do dia anterior. Ao fim, mostrava leve perda de 0,39%, aos 138.422,84 pontos, com mínima a 138.228,26 (-0,53%) na sessão, em que saiu de abertura aos 138.965,08 pontos.

O giro foi a R$ 36,3 bilhões em dia de vencimento de opções sobre o índice. Na semana, o Ibovespa sobe 1,40% e, no mês, avança 2,48% – no ano, a alta é de 15,08%.

Com o petróleo também em viés negativo nesta quarta-feira, Petrobras ON e PN caíram, respectivamente, 0,64% e 0,68%. E mesmo Vale (ON -0,49%) não conseguiu acompanhar o impulso proporcionado pelo avanço de mais de 2% para os preços do minério de ferro na China.

Os grandes bancos, por sua vez, encerraram nesta quarta sem direção única, entre -0,60% (Bradesco ON, mínima do dia no fechamento) e +0,68% (Itaú PN). Na ponta ganhadora do Ibovespa, destaque nesta quarta para Natura (+7,10%), IRB (+6,42%) e Porto Seguro (+4,54%). No lado oposto, Azul (-16,08%), após os resultados trimestrais, à frente de RD Saúde (-6,30%) e Vamos (-6,22%).

“Tivemos um dia de ajuste após sessões de otimismo global, que se espraiou pra cá. Teve ajuste, hoje, nos contratos de juros futuros domésticos, após a devolução de prêmio homogênea vista ontem ao longo da curva, quando houve otimismo com a leitura sobre a inflação americana em abril, abaixo do esperado, alimentando expectativa de que a taxa de juros do Federal Reserve possa vir a ser cortada”, diz Matheus Spiess, analista da Empiricus Resarch. Ele acrescenta que o entendimento entre Estados Unidos e China ainda é um pano de fundo relevante nessa retomada de atenção global por ativos de risco, como ações.

Em Nova York, após fortes ganhos nas duas primeiras sessões da semana na esteira da trégua comercial de 90 dias entre as duas maiores economias do mundo, a quarta-feira também foi de relativa acomodação, com variações entre -0,21% (Dow Jones) e +0,72% (Nasdaq) no fechamento, com o índice de tecnologia já vindo de ganhos de 1,61%, na terça, e de 4,35%, na segunda-feira.

“O ambiente de menor tensão comercial entre EUA e China e a alta nas commodities – especialmente petróleo e minério de ferro – contribuíram para um aumento no apetite por risco e na entrada de fluxo nos mercados emergentes”, diz Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad. Ele observa que o real se beneficiou de maneira ainda mais significativa, pela perspectiva de manutenção da Selic em patamar elevado por um período prolongado. “Esse diferencial de juros reforça o interesse no carry trade”, acrescenta.

Assim, após uma segunda e especialmente terça-feira de entusiasmo maior, nesta quarta sucedeu uma acomodação natural, dizem os especialistas. Na máxima do dia, a moeda americana foi negociada a R$ 5,6356 e, no fechamento, ainda mostrava alta de 0,43%, a R$ 5,6327, em dia de avanço também para a curva de juros doméstica.

“Após o entusiasmo em torno da inflação americana e do acordo entre Estados Unidos e China, veio um dia de realização de lucros natural e saudável, sem um catalisador definido, com um pouco de abertura na curva de juros e alguma alta no dólar também”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos.

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