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18 de dezembro de 2025

Aumento da incerteza política ameaça estabilidade financeira, afirma BCE


Por Agência Estado Publicado 21/05/2025 às 10h09
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Um forte aumento na incerteza sobre as políticas governamentais, que vão do comércio à defesa, colocou o sistema financeiro em risco, afirmou o Banco Central Europeu (BCE) em relatório semestral sobre estabilidade financeira, publicado nesta quarta-feira. De acordo com o BC da zona do euro, a intensificação das tensões comerciais desencadeou um pico na volatilidade do mercado, temores de desaceleração do crescimento econômico e uma forte reprecificação nos mercados financeiros.

“As tarifas de importação dos EUA, mais altas do que o esperado, anunciadas em 2 de abril de 2025, injetaram volatilidade significativa nos mercados financeiros”, acrescentou o banco, ao alertar que os investidores podem estar “excessivamente complacentes” com as ameaças representadas pelo recente aumento tarifário e subestimando o grau de risco que enfrentam no novo ambiente político.

De acordo com o BCE, apesar das múltiplas fontes de resiliência nos setores financeiro e não financeiro da zona do euro, “não há espaço para complacência”. “As incertezas decorrentes das tensões comerciais, da desregulamentação e da redução da cooperação internacional estão alimentando preocupações sobre a fragmentação econômica e regulamentar global”, avalia.

Para o BC europeu, a maior incerteza sobre a política dos EUA se estende a uma ampla gama de áreas além do comércio, incluindo cooperação internacional, defesa e regulamentação, e as mudanças de política que perturbam os mercados financeiros e ameaçam a estabilidade podem se tornar mais comuns. O BCE também afirmou que há alguns sinais de que a instabilidade das políticas governamentais está deixando os investidores “nervosos” em relação aos ativos americanos.

“A imprevisibilidade de uma ampla gama de políticas americanas parece ter levado os investidores a exigir prêmios de risco mais altos sobre os ativos americanos”, afirmou. “Ao mesmo tempo, também pode ter abalado a confiança no dólar americano como moeda de reserva global e nos títulos soberanos americanos como ativos de refúgio.”

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