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19 de dezembro de 2025

BCs da China, Japão e Coreia do Sul discutem impacto de tarifas de Trump na economia global


Por Agência Estado Publicado 11/04/2025 às 13h26
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Diante do aumento das incertezas no cenário global, os bancos centrais da China, Japão e Coreia do Sul se reuniram para discutir os impactos das tarifas comerciais impostas pelos EUA e fortalecer a cooperação regional. O anúncio foi feito pelo Banco do Povo da China (PBoC), após a participação do vice-presidente do BC chinês Xuan Changneng no encontro ASEAN+3, realizado na Malásia, nos dias 8 e 9 de abril.

Segundo comunicado do PBoC, o encontro na Malásia abordou “o impacto das tarifas dos EUA nas perspectivas econômicas globais e regionais”, além de iniciativas para reforçar a Iniciativa Chiang Mai Multilateralizada (CMIM) e o Escritório de Pesquisa Macroeconômica ASEAN+3 (AMRO).

Os participantes chegaram a um “amplo consenso sobre o aprofundamento da coordenação de políticas regionais e o reforço da rede de segurança financeira regional”.

Entre os principais avanços está a aprovação de mudanças nos documentos legais da CMIM, que agora passam a permitir “contribuições em yuan chinês” ao mecanismo – passo importante para a internacionalização da moeda do país.

Paralelamente ao evento, China, Japão e Coreia do Sul realizaram uma reunião trilateral. Nela, Changneng afirmou que, “diante do aumento das incertezas globais, o PBoC implementará uma política monetária acomodatícia e apoiará a estabilidade do desempenho do mercado financeiro para sustentar o ritmo de recuperação econômica”, conforme nota oficial.

O dirigente chinês também manteve conversas bilaterais com autoridades financeiras da Coreia do Sul e de Singapura, incluindo reuniões com Choi Ji-young, vice-ministro da Economia e Finanças da Coreia; Kwon Min Soo, vice-governador do Banco da Coreia (BoK); e Leong Sing Chiong, vice-diretor da Autoridade Monetária de Singapura.

O PBoC destacou que os diálogos incluíram “troca de visões sobre os impactos do aumento das incertezas globais”, sinalizando que os países asiáticos estão alinhando estratégias para enfrentar riscos econômicos e financeiros.

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