12 de julho de 2025

Bolsas da Europa fecham em queda de cerca de 3% com guerra comercial e temor de recessão


Por Agência Estado Publicado 09/04/2025 às 13h44
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As bolsas da Europa fecharam em forte queda, diante dos desdobramentos da guerra comercial lançada pelos EUA. Nesta quarta-feira, 9, entraram em vigor as tarifas acima de 10% impostas pelos Estados Unidos na semana passada e o adicional que levou a tarifação sobre a China a 104%. Pequim revidou e elevou a taxação sobre os EUA a 84% a partir da quinta-feira, 10. Já a União Europeia aprovou uma primeira rodada de tarifas contra os EUA, que devem entrar em vigor no dia 15 de abril, e já prepara uma segunda resposta, que deve ser anunciada na próxima semana.

Em Londres, o FTSE 100 recuou 2,92%, aos 7.679,48 pontos. O CAC 40, de Paris, caiu 3,34%, para 6.863,02 pontos, enquanto o Ibex 35, de Madri, despencou 2,43%, aos 11.773,55 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 perdeu 2,85%, a 6.253,96 pontos. Já o FTSE MIB, de Milão, teve baixa de 2,75%, aos 32.730,57 pontos. O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, teve baixa de 3%, aos 19670,88 pontos, com o acordo entre os partidos conservadores e de centro-esquerda para formação de um novo governo ficando em segundo plano. Os dados ainda são preliminares.

O setor bancário europeu sentiu com força os novos capítulos da briga tarifária. Entre as maiores quedas do dia estiveram os papéis do Danske Bank (-5,62%, Julius Baer (-5,23%), Barclays (-4,88%) e UBS Group (-4,86%).

A cesta de ações do setor de saúde do Stoxx 600 caiu 5,85%, atingindo o menor nível desde outubro de 2022, após Trump prometer novas tarifas sobre medicamentos produzidos no exterior.

O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 3,51%, a 469,84 pontos, 15% abaixo de sua máxima histórica.

O setor de luxo também sente os efeitos da incerteza global, com a fraqueza dos mercados acionários e o risco de desaceleração do consumo pressionando as perspectivas das empresas do segmento.

Segundo analistas do Deutsche Bank, a possível guerra comercial entre EUA e China pode impor novos obstáculos às duas maiores economias do mundo, regiões-chave para o crescimento do setor.

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