Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

18 de dezembro de 2025

Correção: Galípolo: debates sobre fiscal acontecem com avanços e bloqueios


Por Agência Estado Publicado 26/06/2025 às 15h10
Ouvir: 00:00

Na matéria divulgada anteriormente, o trecho que fala das interlocuções entre Executivo e o Legislativo sobre temas fiscais, estava incompleto. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, citou também o presidente da Câmara, Hugo Motta, como uma das pessoas com “disposição muito grande” para construir propostas estruturais para os temas fiscais. Segue a nota corrigida e o título original.

Galípolo: debates sobre fiscal acontecem com avanços e bloqueios, é normal na democracia

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta quinta-feira, 26, que, no Brasil, é positivo que ocorram debates sobre como endereçar medidas estruturantes para a sustentabilidade da evolução da dívida pública – algo que nem sempre ocorre internacionalmente. Galípolo reiterou que algumas vezes esses debates sobre fiscal acontecem com avanços e bloqueios, próprios do processo democrático. “Prefiro o processo democrático. Essas dores do processo democrático parecem ser bem-vindas”, disse.

Os comentários foram feitos durante entrevista coletiva para comentar o Relatório de Política Monetária (RPM) do segundo trimestre.

Segundo o presidente do BC, há um tema global sobre desequilíbrio entre oferta e demanda em títulos públicos nos últimos anos. “Houve oferta crescente, dado todo esforço fiscal nos últimos anos por questões excepcionais”, disse, como a Segunda Guerra, crise de 2008 e choque da pandemia de covid-19. Já do lado da demanda, tem uma série de discussões regulatórias, de reduzir participação de bancos enquanto demandantes de títulos públicos; ou atuarial, de envelhecimento da população.

Ele afirmou ainda que, no Brasil, pode haver confusão entre o que é a taxa de juros mais de longo prazo, e o que é a taxa de juros que corresponde à política monetária. “Confusão sobre essas duas taxas talvez seja intensificada no Brasil porque há títulos públicos que são Selicados, que têm correlação com a Selic, e acaba juntando o que é juros pago pelo setor público com o que é a Selic”, explica o presidente do BC.

Segundo Galípolo, a taxa de juros de médio e longo prazo tende a responder mais a fatores que correspondem ao fiscal – até pela dinâmica de oferta e demanda de títulos públicos – do que a política monetária em si.

Interlocuções entre Executivo e o Legislativo sobre temas fiscais

O presidente do Banco Central disse ainda que em todas as oportunidades de interlocução com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Legislativo, encontrou “disposição muito grande” para construir propostas estruturais para os temas fiscais.

Entre exemplos de interlocução, Galípolo citou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente Lula, e os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta.

O presidente do BC também enfatizou que o BC consome informações sobre fiscal a fim de realizar o trabalho de perseguir a meta e demonstrar compromisso com ela.

Sinalizações

Galípolo disse também que uma sinalização positiva na direção da sustentabilidade da dívida pública pode oferecer uma vantagem competitiva para o Brasil, principalmente no cenário atual – de incerteza internacional e revisão de portfólios.

O BC repetiu na ata e no comunicado que observa como o fiscal reflete no preço dos ativos e nas expectativas de inflação, enfatizando que vê “com bons olhos o debate sobre medidas estruturantes”.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Greve nacional dos petroleiros entra no 4º dia com adesão em 28 plataformas offshore, diz FUP


A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que coordena a greve nacional da categoria desde à zero hora da segunda-feira, 15,…


A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que coordena a greve nacional da categoria desde à zero hora da segunda-feira, 15,…

Economia

Anbima: captações no mercado de capitais sobem 4,5% e somam R$ 717 bi de janeiro a novembro


As emissões de empresas no mercado de capitais brasileiro somaram R$ 717,2 bilhões de janeiro a novembro de 2025, alta…


As emissões de empresas no mercado de capitais brasileiro somaram R$ 717,2 bilhões de janeiro a novembro de 2025, alta…

Economia

Corte de juros a 3,75% no Reino Unido divide dirigentes; próximos passos dependerão da inflação


O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla me inglês) decidiu reduzir a taxa básica de juros em 25 pontos-base (pb),…


O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla me inglês) decidiu reduzir a taxa básica de juros em 25 pontos-base (pb),…