Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

13 de dezembro de 2025

Diretoria da ANP aprova nova metodologia do Preço de Referência do Petróleo (PRP)


Por Agência Estado Publicado 24/07/2025 às 17h03
Ouvir: 00:00

A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou nesta quinta-feira, 24, por unanimidade, a revisão da metodologia usada para definir o Preço de Referência do Petróleo (PRP), usado como base para calcular os royalties e participações especiais pagos pelas empresas aos governos federal, estadual e municipal. A nova regra passa a valer a partir de 1º de setembro.

A mudança foi motivada por alterações no mercado internacional após a norma IMO 2020, que reduziu o teor de enxofre permitido no óleo combustível usado em navios. A metodologia atual da ANP não refletia essas transformações. A expectativa da União é de que a nova metodologia signifique uma arrecadação adicional de cerca de R$ 1 bilhão em participações governamentais.

De acordo com a diretora Symone Araújo, relatora do processo que se arrasta desde 2022, o tema passou por amplo debate com a sociedade, incluindo duas consultas e audiências públicas. A proposta aprovada agora combina dois tipos de óleo combustível usados no mercado, tanto os com 3,5% e os com 0,5% de enxofre, cada um com peso de 50% no cálculo.

Pequenas e médias empresas terão tratamento diferenciado: para elas, a fração pesada continuará sendo calculada apenas com base no óleo com 3,5% de enxofre, medida que também ajuda campos maduros e marginais. Havia receio no mercado de que uma nova metodologia aumentasse os custos para essas empresas e impactasse negativamente campos maduros ou marginais, que já operam com margens mais apertadas.

“Essa solução buscou equilíbrio, mantendo transparência e sem impor novos custos regulatórios”, destacou Symone, que propôs a retirada da agenda regulatória a ação que tratava exclusivamente das pequenas e médias empresas. O tratamento específico para campos marginais será discutido em outra ação prevista na agenda de 2025-2026.

De acordo com a diretora, durante as consultas públicas houve divergência entre os agentes do mercado.

“Alguns agentes queriam manter o óleo combustível com 3,5% de enxofre como referência (mais comum em regiões como Oriente Médio e Ásia). Outros defendiam a substituição pelo óleo com 0,5% de enxofre (mais alinhado à regulamentação internacional IMO 2020 e usado em regiões como Europa e América do Norte). Houve ainda quem sugerisse uma solução intermediária”, informou a relatora.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Trump: Eu deveria ter um papel nas conversas com quem quer que seja o presidente do Fed


O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta sexta-feira, 12, que acredita que ele deveria ter um papel nas conversas…


O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta sexta-feira, 12, que acredita que ele deveria ter um papel nas conversas…

Economia

Cepea: Etanol hidratado sobe 0,83% e anidro avança 0,39% nesta semana nas usinas paulistas


O preço do etanol hidratado nas usinas paulistas subiu 0,83% nesta semana, de R$ 2,8853 o litro para 2,9092, em…


O preço do etanol hidratado nas usinas paulistas subiu 0,83% nesta semana, de R$ 2,8853 o litro para 2,9092, em…

Economia

Brasil passa a presidência do BRICS para a Índia, que começa mandato em 1º de janeiro de 2026


A quarta Reunião de Sherpas do BRICS finalizou com a transmissão formal da presidência do grupo do Brasil para a…


A quarta Reunião de Sherpas do BRICS finalizou com a transmissão formal da presidência do grupo do Brasil para a…