08 de julho de 2025

Dólar sobe em linha com exterior após acordo entre EUA e China


Por Agência Estado Publicado 12/05/2025 às 09h38
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Nesta segunda-feira, 12, o dólar à vista avança em alta, seguindo o movimento global de alta da moeda americana e dos rendimentos dos Treasuries. O impulso vem após o acordo entre EUA e China, que prevê a redução mútua de tarifas de 125% para 10% por 90 dias, com tarifa de 20% sobre o fentanil mantida pelos EUA à China. Analistas apontam que a alta nas curvas de juros globais reflete menor percepção de risco de recessão.

No boletim Focus, a projeção suavizada do IPCA para os próximos 12 meses caiu de 4,97% para 4,95%. Um mês atrás, a estimativa era de 5,01%, de acordo com o boletim Focus. A mediana de IPCA 2025 caiu de 5,53% para 5,51%; e a de 2026 passou de 4,51% para 4,50%

O IGP-M acelerou a 0,18% na primeira prévia de maio, após alta de 0,05% na mesma leitura do mês de abril, informou a FGV.

Os preços da energia elétrica para entrega ao longo dos próximos meses de 2025 recuaram na última semana, diante da perspectiva de uma menor demanda por eletricidade, informou a plataforma de negócios BBCE.

O BNDES aprovou e contratou financiamento no valor de R$ 156 milhões para a GreenYellow implantar 16 usinas fotovoltaicas em 13 cidades de nove estados do País.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em entrevista ao UOL que falou sobre balança deficitária da América do Sul com os EUA em conversa com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. Segundo o ministro, o Brasil está fazendo a política certa, não está escolhendo bloco econômico.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que “é implausível” que as tarifas sobre a China caiam abaixo de 10%, em entrevista para a Bloomberg TV.

A secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que as negociações entre EUA e China para alcançar um acordo comercial continuam, após a suspensão da maior parte das tarifas recíprocas por 90 dias, em entrevista à Fox News.

A tarifa efetiva dos EUA sobre os produtos chineses caiu de cerca de 106% para 40%, um corte maior do que o esperado, mas as tensões subjacentes entre os dois países permanecem.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda que os preços de medicamentos serão cortados em 59% no país, em publicação na Truth Social. O valor difere da faixa de cortes de 30% a 80% proposta por ele na noite de ontem.

A tradicional semana do Brasil em Nova York começa nesta segunda e deve atrair banqueiros, CEOs e políticos para debater as perspectivas da economia brasileira em meio ao rearranjo do comércio global diante das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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