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19 de dezembro de 2025

Empresas não-financeiras esperam IPCA de 5,5% em 2025, aponta Firmus do BC


Por Agência Estado Publicado 30/06/2025 às 18h16
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As medianas da pesquisa Firmus, com empresas não-financeiras, indicam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve somar 5,50% em 2025, 4,50% em 2026 e 4,0% em 2027 – exatamente os mesmos porcentuais do levantamento anterior. Os dados são do levantamento do segundo trimestre, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 30.

As medianas do último relatório Focus são de 5,20%, 4,50% e 4,0%, respectivamente.

Nesta edição, o BC ouviu 187 empresas entre os dias 12 e 30 de maio.

Dólar

A estimativa intermediária da Firmus indica que o dólar deve estar cotado em R$ 5,80 no fim dos próximos seis meses, levemente abaixo da estimativa mediana anterior, de R$ 6,00 – para os seis meses seguintes. A maioria, ou 58,8%, espera que a moeda norte-americana esteja em R$ 5,75.

Outros 29,4% estimam que a cotação será de R$ 6,00. A mediana do Focus aponta para uma cotação de R$ 5,70 para o dólar no fim deste ano.

Preços e custos

A proporção de empresas que espera que os preços dos seus produtos cresça em linha com a inflação nos próximos 12 meses oscilou de 46,8% em março para 43,3% nesta edição. Também houve mudança na razão das que esperam alta discretamente acima (31,4% para 32,6%), discretamente abaixo (15,4% para 17,6%), fortemente acima (5,1% para 4,8%) e fortemente abaixo (1,3% para 1,6%).

A razão dos respondentes que esperam crescimento entre 4% e 6% para os seus custos de mão de obra nos próximos 12 meses passou de 66,0% para 60,4%. Os que preveem alta acima de 6% passaram de 17,3% para 17,6%. Os que esperam entre variação zero e crescimento de 2% foram de 3,2% para 2,7%, e os que estimam variação negativa permaneceu em zero.

Em relação aos seus próprios custos com insumos, 46,0% das empresas que responderam à pesquisa informaram esperar um aumento entre 4% e 6% nos próximos 12 meses. Outras 22,5% preveem alta maior do que 6%. Um total de 23,5% acreditam em um aumento de 2% e 4%, enquanto 6,4% esperam crescimento entre 0 e 2% e 1,6%, com expectativa de variação negativa.

PIB

A mediana da pesquisa Firmus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano permaneceu em 2,0% entre o primeiro e o segundo trimestre. Na comparação com a pesquisa anterior, publicada em 28 de março, a proporção de empresas não financeiras que espera crescimento em linha com o PIB para o seu principal setor de atuação ficou praticamente estável, passando de 34,0% para 33,2%.

A razão das que veem crescimento discretamente acima oscilou de 35,9% para 35,8%, enquanto as que esperam alta discretamente abaixo passaram de 21,8% para 19,3%.

Para 4,3% dos respondentes, o crescimento do seu próprio setor deve ser fortemente abaixo do PIB geral na pesquisa anterior, essa era a avaliação de 2,6%. A proporção das que esperam que seus setores avancem fortemente acima do PIB cresceu de 5,8% para 7,5%.

A maior parte das empresas, ou 43,9%, considera que o sentimento predominante entre profissionais do seu setor de atividade quanto à situação econômica é discretamente negativo. A proporção representa uma queda frente à pesquisa anterior, quando era de 50,0%. Enquanto isso, aumentaram os que consideram o sentimento neutro (18,6% para 21,9%) ou discretamente positivo (12,8% para 20,9%).

A proporção dos que veem um sentimento fortemente positivo caiu de 1,9% para zero, enquanto a razão dos que consideram o sentimento fortemente negativo oscilou de 16,7% para 13,4%.

Em relação à margem de resultado, 42,8% das empresas consultadas espera que ela fique em linha com a atual nos próximos 12 meses – uma ligeira redução frente à pesquisa anterior, quando essa parcela era de 44,2%. A proporção dos que esperam uma margem discretamente abaixo caiu de 23,1% para 20,9%, e a dos que veem margem discretamente acima passou de 28,8% para 29,9%.

A parcela das empresas que prevê uma margem fortemente abaixo da atual aumentou de 1,9% para 3,7%. Enquanto isso, os que esperam uma margem fortemente acima passaram de 1,9% para 2,7%.

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