Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

08 de dezembro de 2025

Executivos da indústria afirmam ser difícil Abrir novos mercados


Por Agência Estado Publicado 18/07/2025 às 08h08
Ouvir: 00:00

Setores que se encontraram com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, nesta semana, apontaram dificuldades para a abertura de novos mercados, ante o aumento das tarifas sobre produtos brasileiros anunciado pelos Estados Unidos.

Presente em uma das reuniões, a presidente da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (Aipc), Anna Paula Losi, disse ao Estadão/Broadcast que é difícil transferir a produção para outros mercados, ainda que seja necessário tornar a indústria brasileira mais competitiva.

“Abrir novos mercados sempre é importante, mas não é algo que vai solucionar o problema mais imediato. E, no nosso caso, acho pouco provável que a gente consiga novos mercados para absorver todo o volume de manteiga DE CACAU(de cacau) que vai para os Estados Unidos”, disse Anna Paula. Os EUA são o segundo maior importador do produto. “A gente vai perder mercado e, se inundar isso aqui no mercado local, a gente vai ter um colapso da cadeia como um todo.”

Na mesma linha, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), André Passos, afirmou que a busca por novos mercados é “muito difícil” no curto prazo.

A indústria química nacional exporta hoje US$ 2,4 bilhões em produtos químicos para os EUA, 80% concentrados em 50 categorias. Os americanos são o segundo maior mercado do setor químico brasileiro. Passos afirma que a sobretaxa de 50% é insustentável. “Parece muito claro que eles vão ter de mudar, até por pressão das próprias empresas dos Estados Unidos que operam no Brasil e operam lá”, avaliou.

Segundo relatos, os participantes das reuniões no Mdic foram unânimes sobre a continuidade das negociações, a princípio sem retaliação. As centrais sindicais levaram ao governo a preocupação com os empregos, já que as tarifas vão impactar fortemente a indústria, e defenderam que o governo já pense em medidas para contornar esse impacto.

As preocupações são as mesmas, de retração da atividade econômica no País. Há relatos de setores que já paralisaram plantas industriais, uma vez que os importadores pediram para segurar remessas de produtos, e outros segmentos decidiram antecipar férias coletivas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Ibovespa recupera parte do tombo anterior com NY e blue chips; quadro político segue no foco


O Ibovespa sobe na sessão desta segunda-feira, 8, em ajuste ao tombo na sexta-feira, na esteira da aversão ao risco…


O Ibovespa sobe na sessão desta segunda-feira, 8, em ajuste ao tombo na sexta-feira, na esteira da aversão ao risco…

Economia

Produção de veículos cai 8,2% em novembro ante igual mês de 2024, mostra Anfavea


A produção de veículos teve queda de 8,2% no mês passado frente ao mesmo período de 2024, somando 219,1 mil…


A produção de veículos teve queda de 8,2% no mês passado frente ao mesmo período de 2024, somando 219,1 mil…

Economia

Itaú compra participações do GPA, Casas Bahia e Assaí na Financeira FIC por R$ 786,21 mi


O Itaú informou nesta segunda-feira, 8, que fechou acordo para a compra das participações societárias atualmente detidas, direta ou indiretamente,…


O Itaú informou nesta segunda-feira, 8, que fechou acordo para a compra das participações societárias atualmente detidas, direta ou indiretamente,…