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08 de dezembro de 2025

Fitch eleva projeção para PIB global e dos EUA, citando aumento de investimentos em IA


Por Agência Estado Publicado 03/12/2025 às 17h44
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A Fitch Ratings elevou suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) global e dos Estados Unidos, afirmando que o aumento dos investimentos em tecnologia da informação (TI) e os efeitos de riqueza decorrentes de mercados de ações em alta estão amortecendo o impacto das tarifas elevadas. As conclusões estão em relatório trimestral de perspectivas globais publicado nesta quarta-feira, 3.

A agência de classificação de risco espera que o crescimento econômico global desacelere para 2,5% este ano e para 2,4% em 2026 – de 2,9% em 2024. Já em relação aos Estados Unidos, a previsão é de alta do PIB de 1,8% este ano e 1,9% no próximo, revisões de 0,2 pontos porcentuais (p.p.) e 0,3% p.p., respectivamente, em relação ao relatório de setembro.

A Fitch também revisou substancialmente para cima suas previsões de investimento privado nos EUA desde setembro. Os gastos de capital em TI representaram quase 90% do crescimento do PIB do país no primeiro semestre de 2025, embora as importações de TI também tenham aumentado. E o boom do mercado de ações relacionado à inteligência artificial (IA) pode estar adicionando até 0,4 pontos porcentuais (p.p.) aos gastos do consumidor, estima.

“A revolução da IA estimulou gastos adicionais do setor privado em uma escala que está amortecendo fortemente o impacto adverso dos aumentos tarifários. Os robôs vieram para o resgate”, diz o economista-chefe da Fitch, Brian Coulton.

Em relatório separado, a Fitch ainda atribuiu uma perspectiva setorial “Neutra” para os governos estaduais e locais dos EUA no próximo ano, afirmando que a grande maioria das perspectivas de classificação são “Estáveis”.

A qualidade do crédito deve permanecer consistente e forte à medida que os governos gerenciam um crescimento mais lento com reservas robustas e orçamentos prudentes. No entanto, riscos estão surgindo de um mercado de trabalho mais lento, inflação impulsionada por tarifas e mudanças nas responsabilidades federais, alerta a análise.

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