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19 de dezembro de 2025

FMI eleva previsão de crescimento do Brasil a 2,3% e recomenda esforço fiscal mais ambicioso


Por Agência Estado Publicado 03/06/2025 às 13h00
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) passou a prever crescimento de 2,3% para a economia brasileira em 2025 – mais que os 2,0% projetados em abril -, e recomendou que o País seja mais ambicioso nos esforços de controle da dívida pública para abrir espaço a novos investimentos e a taxas de juros menores. “Os esforços das autoridades para continuar melhorando a posição fiscal, enquanto tentam suprir as necessidades de investimento e gastos sociais, são bem-vindos e medidas adicionais são justificáveis”, disse o FMI em relatório. “A equipe recomenda um esforço fiscal sustentado e mais ambicioso, amparado por um arcabouço fiscal melhorado, mobilização de receita e medidas para as despesas”, acrescentou.

Sobre a economia, o Fundo disse que o crescimento brasileiro tem sido maior que o esperado nos últimos anos, e no médio prazo deve rodar a 2,5% ao ano, apoiado pela normalização da política monetária e fatores estruturais favoráveis, “principalmente a implementação de reforma tributária e a aceleração da produção de hidrocarbonetos”.

O FMI, no entanto, considera que no momento há mais chances de o crescimento econômico ficar abaixo do previsto, dada a incerteza vinda do exterior. “Reformas estruturais adicionais e a implementação do Plano de Transformação Ecológica trariam melhora adicional à perspectiva de crescimento de médio prazo.”

A projeção do FMI para a inflação brasileira é de 5,2% ao fim de 2025, com a taxa convergindo à meta de 3% no final de 2027.

Segundo o Fundo, a retomada do aperto monetário pelo Banco Central em setembro do ano passado foi “apropriada”, dadas as expectativas de inflação de curto e médio prazo acima da meta e um hiato do produto positivo. “No contexto de elevada incerteza sobre políticas globais e de expectativas de inflação acima de níveis consistentes com a meta, manter a flexibilidade no ritmo e duração do ciclo de alta da Selic é prudente.”

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