06 de abril de 2025

Governo central tem déficit de R$ 31,673 bilhões em fevereiro, revela Tesouro


Por Agência Estado Publicado 27/03/2025 às 09h39
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As contas do Governo Central registraram déficit primário em fevereiro. Neste mês, a diferença entre as receitas e as despesas ficou negativa em R$ 31,673 bilhões. O resultado sucedeu o superávit de R$ 84,882 bilhões em janeiro.

O saldo em fevereiro – que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – foi o melhor desempenho em termos reais para o mês desde 2022 – a série histórica do Tesouro foi iniciada em 1997. Em fevereiro de 2024, o resultado havia sido negativo em R$ 58,3 bilhões, em valores nominais.

O déficit em fevereiro foi maior que o apontado pela mediana das estimativas das instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, de R$ 30,925 bilhões. O intervalo das estimativas variava de déficit de R$ 56,87 bilhões a superávit de R$ 10,05 bilhões.

No acumulado do ano até fevereiro, o Governo Central registrou superávit de R$ 53,184 bilhões, o melhor resultado desde 2022. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era positivo em R$ 21,195 bilhões, em termos nominais.

Em fevereiro, as receitas tiveram alta de 2,3% em relação a igual mês do ano passado. No acumulado, houve alta real de 3,1%. Já as despesas caíram 12,6% em fevereiro, já descontada a inflação, em comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado destes dois meses, a variação foi negativa em 4,8%.

Em 12 meses até fevereiro, o Governo Central apresenta déficit de R$ 13,2 bilhões, equivalente a 0,09% do PIB. Desde janeiro de 2024, o Tesouro passou a informar a relação entre o volume de despesas sobre o PIB, uma vez que o arcabouço fiscal busca a estabilização dos gastos públicos. No acumulado dos últimos 12 meses até fevereiro, as despesas obrigatórias somaram 17% em relação ao PIB, enquanto as discricionárias do Executivo alcançaram 1,56% em relação ao PIB no mesmo período.

Para 2025, o governo almeja um resultado primário neutro (0% do PIB), permitindo uma variação de 0,25 ponto porcentual para mais ou menos, conforme estabelecido no arcabouço. O limite seria um déficit de até R$ 31 bilhões. O limite de despesas para 2025 é fixo em R$ 2,249 trilhões neste ano.

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