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04 de dezembro de 2025

Haddad defende integração entre países no combate a facções: é o que vai resolver


Por Agência Estado Publicado 04/12/2025 às 17h58
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que 40 fundos são investigados no Brasil e 15 no exterior, totalizando 55. O titular da equipe econômica falou com a imprensa após reunião com o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos, Gabriel Escobar, quando entregou documentos sobre as investigações da Operação Poço do Lobato, deflagrada pela Receita Federal no fim de novembro. A operação atuou contra um esquema financeiro envolvendo o crime organizado e investimentos no Estado de Delaware, nos EUA.

“Hoje, apesar dos acordos internacionais, essa relação não está tão estreitada como deveria, e se eles têm preocupação com facção, nós também temos. Mandamos uma lei antifacção, tornando mais rigorosas as punições e tudo mais, mas isso não vai resolver, o que vai resolver é a integração”, defendeu o ministro.

Ele disse estar “muito satisfeito” com a integração dos órgãos dentro do Brasil e defendeu que ela seja feita também em âmbito internacional, “porque é transnacional, esses crimes são transnacionais. Eu saí muito animado da conversa, porque eu senti entusiasmo da parte dele, eu senti realmente que ele está otimista em relação ao que o governo norte-americano está propondo agora.”

Haddad informou que os americanos vão encaminhar uma proposta de parceria, para que essa relação deixe de ser meramente uma relação formal. “Ela tem que produzir resultado, o acordo aqui é assim. Temos que produzir resultados, não adianta só uma política de boa vizinhança, nós temos que produzir resultados”.

Tarifas

Haddad ainda afirmou que as questões da Lei Magnitsky e das tarifas impostas pelo governo americano a produtos brasileiros vão “acabar se resolvendo com as informações que estão sendo prestadas”.

Ele citou o impacto das tarifas para o consumidor americano e para empresas americanas que importam do Brasil. “Eu penso que vai evoluir o debate naturalmente, isso que já foi 50%, depois 38%, já está em 22%. Eu penso que nós vamos, aos poucos, superando esse mal-entendido, que não beneficiou ninguém, só prejudicou alguns empresários.”

E concluiu: “Não acredito que isso seja um caminho, temos que superar essa fase. E a melhor maneira de superar essa fase é colocando foco no que de fato importa, o que vai trazer bem-estar para as nossas sociedades.”

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