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16 de dezembro de 2025

Ibovespa cai após nível histórico dos 140 mil pontos, seguindo queda em NY


Por Agência Estado Publicado 20/05/2025 às 11h38
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O Ibovespa cai nesta terça-feira, 20, após testar alta de 0,14%, na máxima intradia dos 139.833,51 pontos depois de ter tocado o nível inédito dos 140 mil pontos ao longo da sessão de ontem. A queda ocorre em meio à desvalorização das bolsas de Nova York após ganhos recentes.

“Até poderia dizer que é uma realização de lucros, mas é uma queda moderada”, pontua Thiago Lourenço, operador de renda variável da Manchester Investimentos. “Mas há um volume razoável de papéis que estão passando por correção”, completa Lourenço.

Apesar do recuo do em torno de 0,60% do petróleo nesta manhã, as ações da Petrobras avançam na esteira da informação de que a empresa deu ontem mais um passo no licenciamento da Margem Equatorial, estando agora a apenas uma etapa de concluir o processo. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) aprovou o conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF).

Também hoje a Petrobras paga a primeira parcela da remuneração aos acionistas referente ao balanço de 31 de dezembro de 2024. Os papéis subiam 0,47% (PN) e 0,65% (ON) às 11h04. Vale, por sua vez, avançava 0,11%. Hoej o minério de ferro fechou com elevação 0,28% em Dalian, na China, onde as principais taxas de juros foram cortadas pelo banco central local para animar a economia.

A agenda esvaziada de indicadores internamente e no exterior tende a dificultar grandes oscilações do Índice Bovespa. Aqui, saiu apenas a segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de maio, com deflação de 0,32%, após recuo de 0,04% em igual leitura de abril.

No exterior, estão previstas falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed). Espera-se que os dirigentes mantenham o tom cauteloso em relação à política monetária, estima Silvo Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria.

“Devem manter o posicionamento cauteloso quanto à condução da política monetária no curto prazo, diante das incertezas quanto aos impactos da agenda Trump sobre a economia e a inflação”, afirma o economista sênior da consultoria em relatório. Nesse sentido, diz que os juros futuros já precificam como aposta majoritária o primeiro corte de juros nos EUA apenas para setembro.

Nos mercados de ações nesta manhã, os sinais são divergentes. Enquanto as bolsas de Nova York caem, europeias sobem. Na Ásia, as bolsas subiram após o Banco Central da China reduzir os juros de referência em 0,1 ponto porcentual para estimular a economia, afetada pela guerra comercial.

Ontem, o Ibovespa atingiu a marca histórica inédita dos 140 mil pontos. Na máxima atingiu 140.203,04 pontos, com alta de 0,73%, mas fechou aos 139.636,41 pontos, com elevação de 0,32%.

Às 11h08 desta terça, cedia 0,22%, aos 139.362,70 pontos, ante mínima aos 138.965,50 pontos (-0,48%).

Segundo Lourenço, da Manchester, o avanço recente do Índice Bovespa remete em parte a um processo de rotação de carteiras dos Estados Unidos para mercados emergentes, incluindo o Brasil, em meio às políticas do governo de Donald Trump. Esse processo pode continuar, mas diz que uma correção – com eventualmente o Ibovespa arrefecendo para a faixa dos 135 mil pontos – seria saudável.

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