09 de maio de 2025

Lira na relatoria do projeto de lei do IR ‘ajuda muito’, afirma líder do PT na Câmara


Por Agência Estado Publicado 03/04/2025 às 13h09
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O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), elogiou a escolha do deputado federal Arthur Lira (PP-AL) para a relatoria do projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem tem renda mensal de até R$ 5 mil. Segundo o petista, a nomeação do ex-presidente da Câmara para o posto “ajuda muito”.

As declarações ocorreram após a cerimônia “O Brasil dando a volta por cima”, que celebrou os dois anos do atual governo, nesta quinta-feira, 3. Na ocasião, Lindbergh destacou que a ampliação da isenção do Imposto de Renda é prioridade do governo neste ano, mas havia receio de que a proposta pudesse patinar na Câmara.

“Eu acho que é bom, porque ele tem autoridade para aprovar no tempo certo essa proposta de isenção do Imposto de Renda. É um cara que dá peso à matéria, não o contrário”, declarou a jornalistas.

Lindbergh também disse que não sentiu de Lira alguma contrariedade à tributação da alta renda. “Eu conversei com o presidente Lira e não senti isso não. Pelo contrário, acho que ele vai ter preocupação com os municípios, mas eu não vi nenhuma disposição dele de ser contra a taxação do andar de cima”, disse.

O petista acrescentou: “Eu sei que não creio que o presidente Lira vá acabar com essa coisa da justiça tributária. Eu, sinceramente, não acho que ele vá por esse caminho.”

Segundo o deputado, “ao botar o Lira, dá esse peso de fato do projeto, que tem importância”.

Ele também mencionou a comissão especial anunciada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e que será conduzida pelo deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA). “Tudo o que é deputado está me ligando, quer fazer parte dessa comissão. Essa é a comissão mais importante”, comentou o líder do PT.

O petista continuou: “Acho que vai dar certo”.

Em seguida, mencionou que, além da isenção, haverá o debate da tributação da alta renda. “Claro que pode ter modulações”, disse.

Segundo o parlamentar, o debate sobre as modulações da tributação da alta renda “é legítimo para o Parlamento fazer, desde que mantenha a neutralidade fiscal”.

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