09 de julho de 2025

Maioria dos combustíveis tem recuo em abril, mas preço se mantém alto no ano, diz pesquisa


Por Agência Estado Publicado 06/05/2025 às 13h27
Ouvir: 02:34

Cinco dos seis combustíveis analisados pelo Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apresentaram queda de preços em abril, com destaque para o diesel. Mas no ano, ressalta a pesquisa, os preços médios permanecem em alta.

O diesel comum caiu 2% no mês passado em relação a março, e o diesel S-10 caiu 1,9%. Também registraram queda o etanol (-0,8%), a gasolina aditivada (-0,3%) e a gasolina comum (-0,4%). O Gás Natural Veicular (GNV) foi o único a apresentar alta no período, com acréscimo de 0,5% frente a março.

No balanço parcial do ano, porém, todos os combustíveis monitorados apresentaram aumentos nos preços médios. O etanol lidera com alta de 5,4%, seguido por gasolina comum (+2,9%), gasolina aditivada (+2,8%), diesel comum e diesel S-10 (ambos com +2,7%), e o GNV (+1,4%).

Em 12 meses, as variações são ainda mais expressivas: etanol hidratado (+14,3%), gasolina comum (+8,9%), gasolina aditivada (+8,8%), diesel S-10 (+6,0%), diesel comum (+5,9%) e GNV (+1,9%).

Em abril, o preço médio nacional do litro da gasolina comum foi de R$ 6,397; enquanto o preço médio do diesel comum foi de R$ 6,333/litro; e o S-10, R$ 6,383. O etanol registrou preço médio de R$ 4,389 e o GNV, de R$ 4,822.

De acordo com o Indicador de Custo-Benefício Flex, em abril de 2025, o preço médio do etanol correspondeu a 72,2% do valor da gasolina comum no cenário nacional e 72,8% na média das capitais, o que, considerando o rendimento dos combustíveis, favoreceu a escolha pela gasolina em diversas regiões. Como ambos os porcentuais superam o patamar de 70% – considerado o ponto de equilíbrio em termos de rendimento para veículos flex -, a gasolina comum tende a apresentar ligeira vantagem econômica no abastecimento.

“Ainda assim, há importantes variações regionais. Estados como Mato Grosso, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná continuam apresentando condições favoráveis ao etanol, mantendo a competitividade desse combustível nesses mercados”, informou o Veloe.

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