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18 de dezembro de 2025

Marco legal para o carbono é oportunidade para 44%, diz CNI


Por Agência Estado Publicado 08/07/2025 às 20h44
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O mercado de carbono é visto como oportunidade de negócios, segundo a pesquisa Sustentabilidade e Indústria, divulgada na segunda-feira, 7, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, 44% dos industriais dizem enxergar o novo marco legal do mercado regulado de carbono como uma oportunidade de negócio e inovação.

A pesquisa também revela que 66% das indústrias têm interesse em linhas de financiamento para investir em ações sustentáveis. Esse índice é maior na amostra das regiões Norte/Centro-Oeste, com 85%, seguido pelas regiões Nordeste (77%) e Sul (65%).

Aprovado no final de 2024, o marco legal é uma importante medida para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A entidade lembra que o próximo passo é o Plano de Implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), de responsabilidade do governo federal.

O Brasil assumiu compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa de 59% a 67%, em 2035, e atingir a neutralidade climática em 2050. “O interesse da indústria pela sustentabilidade e aumento da competitividade, mesmo diante de desafios como o aumento de custos, mostra a disposição do setor em avançar nessa agenda”, diz o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz. “Esses dados reforçam nosso otimismo com o potencial de promover investimentos e bons negócios sustentáveis.”

Motivação

O levantamento aponta ainda que, entre as motivações para o investimento em sustentabilidade, a redução de custos segue, pelo terceiro ano consecutivo, apontada como o principal fator (32%).

Em segundo lugar, está a preocupação com o uso sustentável dos recursos naturais (31%). Em seguida, o levantamento aponta a necessidade de atendimento às demandas regulatórias (30%).

A pesquisa foi realizada pela Nexus, entre os dias 15 de maio e 17 de junho. Foram ouvidos representantes de mil empresas industriais de pequeno, médio e grande portes em todo o País.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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