Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

11 de dezembro de 2025

Ouro fecha em alta de 2% e prata salta quase 6% com dólar fraco e busca por segurança


Por Agência Estado Publicado 11/12/2025 às 15h40
Ouvir: 00:00

O ouro e a prata fecharam em forte alta nesta quinta-feira, 11, com o metal prateado renovando recorde histórico, em meio ao enfraquecimento do dólar no exterior e fuga das ações relacionadas a tecnologia em Nova York. Investidores também ponderam a decisão da quarta-feira do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de cortar juros em 25 pontos-base.

Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para fevereiro encerrou em alta de 2,09%, a US$ 4.313,00 por onça-troy. Já a prata para março saltou 5,84%, a US$ 64,592 por onça-troy.

A busca por ativos seguros ocorre em meio ao derretimento de ações ligadas a tecnologia, após o balanço da Oracle retroalimentar temores sobre os potenciais ganhos com a inteligência artificial (IA) diante dos elevados gastos da empresa com o setor.

Além disso, as reduções das taxas de juros pelo banco central dos EUA “provaram ser um poderoso impulso cíclico para os preços dos metais preciosos este ano”, afirma Vivek Dhar, da consultoria CBA. Os cortes “geralmente aumentam o apelo do ouro em relação aos ativos que rendem juros”, acrescenta o analista.

Tanto o ouro como a prata também se beneficiam do recuo dos rendimentos dos Treasuries e do dólar, seguindo novos sinais de aumento nas demissões nos EUA.

Os pedidos semanais de seguro-desemprego aumentaram mais do que o esperado, para 236 mil, de um valor revisado para cima de 192 mil. Já o déficit comercial do país em setembro foi mais estreito do que o previsto, em US$ 52,8 bilhões.

Segundo MUFG, ambos os metais estão caminhando para seu melhor desempenho anual desde 1979, com o ouro subindo mais de 60% e a prata mais que dobrando, impulsionados pela forte demanda dos bancos centrais, o aumento dos influxos de ETF e pela mudança dos investidores, que estão se afastando dos títulos soberanos e das moedas.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Inflação na Argentina sobe 2,5% em novembro ante outubro e 31,4% na comparação anual


O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Argentina teve alta de 2,5% em novembro ante…


O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Argentina teve alta de 2,5% em novembro ante…

Economia

Motiva, ex-CCR, vence leilão de concessão da Fernão Dias, com deságio de 17,05%


A Motiva, ex-CCR, arrematou o leilão de concessão da Rodovia Fernão Dias (BR-381), entre São Paulo e Belo Horizonte (MG),…


A Motiva, ex-CCR, arrematou o leilão de concessão da Rodovia Fernão Dias (BR-381), entre São Paulo e Belo Horizonte (MG),…

Economia

IBGE: varejo em outubro teve consequência de fatores que estimulam consumo, como menor inflação


A alta de 0,5% no comércio varejista brasileiro em outubro ante setembro foi decorrente de uma combinação de fatores que…


A alta de 0,5% no comércio varejista brasileiro em outubro ante setembro foi decorrente de uma combinação de fatores que…