Ouro sobe a nova máxima recorde de fechamento, de olho em tensões no Oriente Médio
O ouro fechou em alta nesta terça-feira, 16, e continuou sua escalada recente, ficando acima de US$ 2.400 por onça-troy no fechamento pela primeira vez. Analistas avaliam que compras da China e da Índia também apoiam os preços, que podem estender o movimento.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em alta de 1,04%, a US$ 2.407,80 a onça-troy.
Enquanto os conflitos no Oriente Médio continuam impulsionando uma corrida por ativos de segurança, analistas do Citi preveem que o preço do metal precioso pode chegar a US$ 3 mil nos próximos seis a dezoito meses.
Em comentário a clientes, o banco americano diz que a escalada recente do ouro foi impulsionada pelo risco geopolítico, pelas importações na China e na Índia e pelo que parece ser uma fuga de moedas tradicionais.
Carsten Fritch, do Commerzbank, tem uma visão diferente, e indica que a volatilidade recente do ouro e o pequeno suporte acima de US$ 2.400 nos últimos dias pode indicar que a escalada do ouro começou a perder força.
Investidores seguem acompanhando os desdobramentos da investida iraniana contra Israel neste fim de semana.
Nesta terça, o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, disse que. caso Israel ataque o Irã, o país reagirá de maneira “severa”. Enquanto isso, autoridades americanas avaliam que a resposta israelense ao Irã será “limitada” e concentrada em alvos específicos.