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19 de dezembro de 2025

Petróleo fecha em alta de quase 2%, após Trump ampliar pressão sobre Irã e produção da Opep


Por Agência Estado Publicado 01/05/2025 às 16h28
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O petróleo fechou em alta de aproximadamente 2%, impulsionado nos últimos minutos da sessão por comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, que ampliou pressão para que outros países interrompam compra da commodity produzida pelo Irã. Sinais de redução da oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de demanda da China também estiveram no radar.

O petróleo WTI para junho fecha em alta de 1,77% (US$ 1,03), a US$ 59,24 o barril, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex). O petróleo Brent para julho avançou 1,75% (US$ 1,07), A US$ 62,13 o barril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE). Ambos os contratos se recuperam depois de três sessões consecutivas de queda. Apesar da alta, este foi o menor nível de fechamento do Brent desde março de 2021, conforme a Dow Jones Newswires.

Em publicação na Truth Social, Trump afirmou que todas as compras de petróleo iraniano ou petroquímicos produzidos pelo país devem “parar agora” e que qualquer país ou pessoa que violar este aviso estará sujeita à sanções secundárias imediatas. “Eles não poderão fazer negócios com os EUA de forma nenhuma”, escreveu o republicano. Em publicação separada, Trump também retirou Mike Waltz do cargo de Conselheiro de Segurança Nacional, substituindo-o pelo secretário de Estado, Marcos Rubio.

A publicação consolidou comentários que o presidente fez mais cedo, durante discurso em evento, e refletem o impasse nas negociações nucleares com o Irã, que exige redução nas sanções em troca de diminuir sua produção nuclear. A reunião entre autoridades iranianas e americanas para esta semana prevista para esta semana foi desmarcada, segundo a Associated Press, e uma fonte revelou que oficiais dos EUA sequer tinham confirmado a presença.

Os preços do petróleo também receberam apoio da queda na produção da Opep em abril, de 200 mil barris por dia (bpd), conforme pesquisa da Bloomberg, apesar da previsão de retomada da produção em breve. Ainda, outra reportagem da Bloomberg revelou que autoridades da Venezuela pediram que a China amplie a compra de petróleo, a medida que o país se prepara para a saída da Chevron e de outros operadores estrangeiros.

O movimento da commodity foi limitado pela forte alta do dólar no exterior, mas acompanhou o apetite por risco das bolsas de Nova York, em meio a sinais de possível alívio tarifário e dados industriais divergentes dos EUA, em dia de liquidez reduzida por feriados na maior parte da Ásia e da Europa.

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