Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

17 de dezembro de 2025

Petróleo fecha em baixa, com cautela por negociações e demanda, de olho em geopolítica


Por Agência Estado Publicado 16/07/2025 às 16h06
Ouvir: 00:00

Os contratos futuros de petróleo fecharam em leve queda nesta quarta-feira, 16, com investidores cautelosos pelas tratativas entre os Estados Unidos e seus parceiros comerciais. Além disso, a demanda pelo verão no Hemisfério Norte é alvo de grande atenção. Entre disputas geopolíticas, os riscos no Oriente Médio e as ameaças de novas sanções à Rússia seguem no radar.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em queda de 0,21% (US$ 0,14), a US$ 66,38 o barril. Já o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,28% (US$ 0,19), a US$ 68,52 o barril.

Na visão da Rystad Energy, muitos fatores afetam o futuro imediato para os preços, mas a Rússia representa atualmente o maior choque potencial no mercado de petróleo. “Tentativas anteriores de conter as exportações e a receita russas por meio de tetos de preços estão sendo revisitadas. No entanto, restringir os fluxos russos por meio de tarifas primárias ou secundárias tem impactos antecipados”, avalia. Além disso, a consultoria avalia que existe um cenário bastante real em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) comece a cortar a produção e as exportações e estende uma nova política ao longo do final do ano para conter o crescimento da oferta.

“O Brent provavelmente permanecerá em torno de US$ 60 até o final do ano, com uma média de US$ 66 no terceiro trimestre e de US$ 63 no quarto trimestre”, projeta. O prêmio de risco atrelado ao preço real pode aumentar a volatilidade, já que as discussões entre Rússia e Ucrânia entram em uma fase crítica, algumas tensões no Oriente Médio ainda existem e novas sanções ao Irã e à Venezuela ainda estão em pauta.

Drones atacaram campos de petróleo na região semiautônoma curda no norte do Iraque nesta quarta-feira, o mais recente de uma série de ataques nos últimos dias que colocaram várias instalações petrolíferas fora de operação. Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelos ataques, que exacerbaram as tensões entre o governo central em Bagdá e as autoridades curdas. O departamento antiterrorismo da região curda disse que dois drones atacaram um campo de petróleo no distrito de Zakho, causando danos, mas sem feridos.

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos caíram 3,859 milhões de barris, a 422,162 milhões de barris na semana passada, informou o Departamento de Energia (DoE). Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam estabilidade.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Lula edita MP que destina R$ 6 bilhões em crédito do BNDES para compra de caminhões


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou a Medida Provisória 1.328, que destina R$ 6 bilhões a linhas de…


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou a Medida Provisória 1.328, que destina R$ 6 bilhões a linhas de…

Economia

Zona do euro: taxa anual do CPI fica em 2,1% em novembro


A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro ficou em 2,1% em…


A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro ficou em 2,1% em…

Economia

Reino Unido: taxa anual do CPI desacelera a 3,2% em novembro e fica bem abaixo do esperado


A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) do Reino Unido desacelerou para 3,2% em novembro,…


A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) do Reino Unido desacelerou para 3,2% em novembro,…